De qual estatística você vai fazer parte?
Você pode fazer um teste. Pergunte para os adultos ao seu redor, que já estão no mercado de trabalho, se seguiram as carreiras para as quais estudaram na universidade. Pode ser que você se surpreenda muito, se nunca prestou atenção nisso.
Muitas e muitas pessoas não seguem as profissões para as quais estudaram. Muitas vezes tomam caminhos até mesmo opostos. Tudo bem, a vida é dinâmica, se transforma o tempo todo, então mudar de rumo não é o fim do mundo.
Mas isso nos faz perguntar: porque tanta mudança? Não seria mais lógico entrar no mercado de trabalho por meio da carreira escolhida, para a qual você investiu tanto estudo, tempo, dinheiro e energia?
Podem haver respostas diversas, de acordo com as histórias de vida de cada um, de acordo com a economia do país ou levando em conta as oportunidades que cada um tem ou teve. Mas, com certeza, há um ponto em comum entre essas histórias. Muitos que desistiram de suas carreiras, podem ter feito isso por um simples motivo: escolha errada.
Se você decide por um curso que não tem nada a ver com você, suas chances de desistir são imensas. Porque? Por que trabalhar não é “um mar de rosas” todo o tempo. Ainda que você faça o que ama, haverá momentos em que fará o que não quer, fará por obrigação, porque trabalhar é assumir compromisso, e como tal, envolve muitos lados.
Então, se você faz o que gosta, se acertou na decisão profissional, ponto para você. Terá muito mais resiliência e paciência, para fazer o que não gosta, nos momentos necessários.
Por exemplo: você pode ser um arquiteto, adorar ter ideias e traduzir sonhos em realidade. Mas ao mesmo tempo, não tem muito prazer pelo momento em que tem que lidar com as pessoas, refazendo mil vezes o mesmo projeto para atender suas demandas. Mas se realmente for apaixonado pelo que faz, saberá administrar esse ponto não tão prazeroso do seu trabalho. É a lei da compensação.
Mas se escolher uma profissão na qual de cara o trabalho seja sacrificante, porque você não gosta de nada do que faz, será só uma questão de tempo: ou você desiste, ou vai ser um profissional eternamente insatisfeito. Sem brilho, sem excelência, passaporte para o insucesso.
Então, que tal fazer diferente, que tal pegar um “atalho” e acertar em cheio na decisão profissional? Como? Investindo em acertar. Se o momento é de decisão profissional, além de investir seu tempo para estudar muito para o ENEM ou vestibulares, invista em se conhecer, conhecer o mercado profissional e decidir com consciência. Sem “achismo”, sem influências. E faça parte da estatística dos 50% de profissionais realizados e bem-sucedidos! É possível, é real, é simples, mas exige foco e investimento. Em você.