Faculdade que atrai muitos estudantes, a engenharia é uma área que segue sendo fundamental para o avanço da sociedade. Encarregada de formar profissionais responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico e pela solução de diversos problemas, é essencial em áreas como moradia, infraestrutura, mobilidade e sustentabilidade.
O desejo de se formar engenheiro acontece por diversos fatores, como o gosto pelas ciências exatas. Outro ponto de destaque do setor vai para os bons salários e a possibilidade de crescimento e criação de uma sólida carreira de sucesso.
Mas, como no Brasil existem dezenas de tipos reconhecidos, é normal que, ao sair do Ensino Médio, o jovem fique em dúvida sobre qual escolher. Uma forma de ajudar nessa tomada de decisão é entender as particularidades de cada engenharia e ver qual se encaixa mais nos próprios desejos e afinidades.
Como é a faculdade de engenharia?
No primeiro momento, os cursos possuem matérias em comum entre si, principalmente as de exatas. Cálculo, por exemplo, é incontornável e ajuda os alunos a desenvolver o raciocínio lógico – habilidade que se tornará indispensável para seu futuro profissional.
Independentemente da vertente que o aluno optar, a maioria das universidades terá em sua grade matérias como Física, Geometria Analítica, Ciências, Química, Mecânica e Estatística.
Outro ponto em comum é a duração da formação. As mais comuns exigem cinco anos de estudo, além de estágio supervisionado, em que o aluno terá contato direto com o mercado de trabalho, ganhando experiência no setor escolhido.
Principais diferenças entre os cursos
A principal diferença entre os programas acadêmicos no setor de engenharia está no interesse dos futuros profissionais, nas funções do dia a dia de trabalho e, consequentemente, nas matérias específicas que cada um deles possui.
Confira alguns exemplos que ajudam a entender essas diferenças.
- Civil: focada em projetos, planejamento e construções de prédios, casas, pontes e outras obras de infraestrutura.
- Mecânica: voltada ao estudo de máquinas, sistemas mecânicos e processos industriais.
- Elétrica: trabalha com geração, distribuição e uso da energia elétrica, incluindo fontes renováveis.
- Produção: foco em organização de processos, gestão de recursos e melhora da eficiência.
- Computação: combina conhecimentos de hardware, software e sistemas computacionais.
- Química: pesquisa e desenvolve produtos e processos industriais químicos.
Essas particularidades nas funções exigidas no mercado de trabalho fazem com que os estudantes tenham disciplinas específicas, como, por exemplo, Circuitos Elétricos, para a área elétrica, e Linguagem de Programação, para a especialidade de computação.
O que é preciso para ser um engenheiro e como escolher o segmento certo?
Além de gostar e estar disposto a se dedicar às matérias de exatas, o futuro engenheiro precisa ainda ter um forte senso para solucionar problemas e um pensamento crítico apurado. Ser criativo e organizado e estar disposto a aprender e sempre se manter atualizado também ajudam a se destacar na carreira.
Na hora de escolher a vertente, vale refletir sobre os próprios interesses e sobre o tipo de atividade e ambiente de trabalho desejados. Também é possível considerar cursos mais tradicionais, como a faculdade de engenharia civil, que segue oferecendo boas oportunidades em um setor em constante crescimento.
Independentemente da área escolhida, buscar informação faz diferença. Avaliar a grade curricular e conversar com profissionais que já atuam no mercado ajudam a construir expectativas mais reais.
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