Já passou o tempo em que as estratégias de ensino-aprendizagem consistiam apenas nos métodos tradicionais. As novas tecnologias se tornaram verdadeiras ferramentas pedagógicas, que incentivam os processos de escrita e leitura.
Essa abertura das instituições para o mundo digital é natural. Na Era da Informação, torna-se essencial integrar o humano e o tecnológico para alcançar novos patamares e quebrar paradigmas. É assim que o processo de aprendizagem é modificado e motiva o aluno.
A questão é: como utilizar essas ferramentas para incentivar a escrita e a leitura? Veja a resposta neste post!
Ferramentas pedagógicas: o que são e como a tecnologia auxilia a educação?
Ferramentas pedagógicas são, em sentido amplo, instrumentos que facilitam o processo de aprendizagem. Mais que caracterizar determinado equipamento ou dispositivo, esse termo depende da intenção e da finalidade de quem o utiliza, isto é, contribuir com a educação efetiva do aluno.
Um exemplo simples de ferramenta é o computador. A máquina em si não favorece o aprendizado. No entanto, seu uso com o intuito de interação, manipulação e construção do conhecimento gera benefícios significativos para professores e estudantes.
Assim, fica claro que uma educação de qualidade depende da integração de diferentes tecnologias, a partir de uma visão inovadora. Entre os recursos disponíveis estão: audiovisuais, telemática, textuais, orais, corporais, musicais e até lúdicas.
Dentro desse escopo, o professor tem a chance de trabalhar diferentes assuntos. As opções metodológicas são variadas e permitem ao docente incentivar o conhecimento e a construção colaborativa da identidade do educando.
Portanto, mais que utilizar as tecnologias para elaborar um trabalho, essas ferramentas servem para adquirir conhecimentos, sanar dúvidas e agilizar o ensino-aprendizagem. Por isso, o ideal é trabalhar a inovação para que as ferramentas alcancem um propósito realmente eficaz.
Qual a relação das ferramentas pedagógicas com o incentivo à escrita e leitura?
Muita gente afirma que o uso de dispositivos tecnológicos na educação levaria ao fim da escrita e da leitura. Essa afirmação é um mito. Afinal, diferentes iniciativas e estudos mostram o oposto.
Um exemplo é o projeto Audiolivro do Bem, da Escola Municipal Dr. Jairo Brum, de Guaporé (RS). Com o uso de instrumentos simples, ele conseguiu despertar a atenção dos estudantes. Tudo porque utilizou um gravador e um aplicativo de computador para recontar histórias. Os alunos fizeram a gravação como forma de radionovela. O benefício foi trabalhar questões básicas com os educandos. Em um primeiro momento, o objetivo foi estimular a leitura, já que muitos estudantes tinham dificuldades, mesmo estando no 5º ano. Em seguida, foram retirados livros das bibliotecas, porque foi verificado o prazer da leitura.
Assim, fica claro que os livros continuam sendo importantes e as ferramentas pedagógicas não os substituem. Na verdade, elas agregam à construção do conhecimento e tornam a experiência mais interessante. No exemplo citado, a regravação de histórias trabalha: oralidade, criatividade, socialização e leitura.
Em 2018, a maior Conferência de Tecnologia e Educação do mundo, a ISTE, em que o Prova Fácil esteve presente, mostrou que o uso de tecnologia para leitura e escrita não só é possível, como é também a mais nova tendência quando falamos de inteligência artificial e realidade aumentada. No caso da realidade aumentada, é possível promover outras formas de interação dos alunos com a leitura, ao passo que com a inteligência artificial é possível perceber padrões de escrita e dúvidas em textos e redações para ajudar a inferir na aprendizagem do aluno, ao passo que a realidade aumentada garante outras formas de interação com a leitura.
Os feedbacks de textos acontecem com a ajuda de vídeos e áudios. Esse retorno é indispensável para aprimorar a aprendizagem dos alunos e mostrar quais aspectos devem ser fortalecidos. Com ferramentas estratégias e inteligência pedagógica, são assinaladas as principais falhas dos estudantes para que os professores tenham tempo e instrumentos para reforçar as dificuldades existentes dos alunos ou das turmas e sanar as dúvidas.
Por que incentivar a escrita e a leitura?
Apesar do crescimento do uso das tecnologias, principalmente do uso de vídeos e áudios (este último recebe atenção ainda mais especial nas tendências fortes para 2019), os docentes nunca devem abrir mão do incentivo à escritura e à leitura. Isso porque os dois aspectos têm relevância para o desenvolvimento humano.
Escritura e leitura são elementos de expressão fundamentais. Sem eles, é impossível compreender qualquer assunto educacional e ter uma visão crítica do mundo. É isso, inclusive, que indicam estudos como o da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que indicam que essas habilidades são determinantes para a mobilidade social e indicadores de sucesso de qualquer criança.
Achou exagerado? Basta pensar na sua rotina diária. Por mais que você trabalhe em outras áreas, a escrita e a leitura estão sempre presentes, desde uma ida ao supermercado até a redação de um e-mail ou realização de uma palestra. Nesse contexto, os principais motivos que justificam o incentivo a essas competências são:
- desenvolvimento da capacidade de organizar ideias, pensamentos e argumentos, assim como de compartilhar informações e oferecer apoio a pontos-chave da discussão;
- facilidade de reflexão, expressão e habilidades comunicativas, tanto na parte oral quanto escrita;
- sentimento de realização porque o aluno finalizou um texto, o que leva à promoção da confiança e melhoria da produtividade pessoal em diferentes frentes;
- criticidade em pensamentos e no processamento de informações devido à articulação escrita, bem como a melhoria do aprendizado visual, que é fortalecida pela escrita e pela leitura.
Como colocar em prática?
Trabalhar as ferramentas pedagógicas em sala de aula é uma atividade que requer análise das opções disponíveis. Nesse momento, o importante é considerar as alternativas existentes e lembrar da integração necessária para a construção do conhecimento em sala de aula. Conheça algumas iniciativas possíveis e de que forma elas auxiliam o processo de ensino-aprendizagem.
Adote uma plataforma de correção de redações
Corrigir redações é uma atividade que leva tempo, porque exige análise crítica, verificação de questões gramaticais e indicação dos pontos a serem melhorados. Ao escolher uma plataforma de correção e ensino de redações, os professores têm acesso aos dados dos estudantes e focam ações estratégicas com base nos resultados obtidos.
Por meio dos pontos de atenção, é preciso estimular a leitura e a interpretação de textos, assim como detectar as principais falhas de escrita. Assim, é possível trabalhar individualmente para aperfeiçoar as habilidades, o pensamento crítico e a organização das ideias.
Aposte nos recursos da IA
Utilizar a inteligência artificial e as tecnologias abrangidas (como o machine learning) é uma maneira eficiente de corrigir provas e ter acesso a dados estatísticos com facilidade. O próprio sistema identifica padrões e faz sugestões de acordo com os critérios especificados. Assim, alunos e professores têm acesso a informações inteligentes, que geram melhorias para a construção do conhecimento.
Use questões dissertativas em avaliações
Colocar questões dissertativas nas provas é indispensável, porque ajuda o aluno a melhorar sua escrita e a leitura. A vantagem é que elas são adicionadas a qualquer disciplina. No entanto, nem sempre os docentes optam por essa modalidade devido ao trabalho para formular e corrigir as perguntas.
É aí que entram os sistemas de gestão de provas. Com eles, o professor seleciona questões já disponíveis ou cria as que achar necessário. Após a resposta dos alunos, os textos são enviados para a plataforma por meio de uma digitalização e professores especializados fazem a correção.
Ao mesmo tempo, há indicação dos erros e inserção de links e explicações que fortalecem o assunto a ser aprendido.
Conte com plataformas que possibilitem o ensino adaptativo
Aplicar o ensino adaptativo significa reconhecer as individualidades de cada estudante e entender de que maneiras é possível estimular o ensino-aprendizagem daquele aluno. Em palavras mais simples, a ideia é transmitir os conteúdos de maneira a potencializar a agregação de conhecimentos.
Com as plataformas adequadas, o professor consegue utilizar diferentes matrizes de referência para, então, avaliar a aplicação e a preparação dos conteúdos. Assim, é possível identificar engajar o educando na construção do conhecimento e estimulá-lo.
Ao mesmo tempo, os relatórios gerados pelos sistemas de gestão de provas facilitam a identificação de necessidades e permitem ao docente ter mais tempo para traçar ideias estratégicas, focada nas demandas de cada estudante.
Em suma, fica claro que as ferramentas pedagógicas são utilizadas de maneira distinta e precisam ser adequadas à faixa etária do aluno. De qualquer forma, são importantes instrumentos para melhorar a aprendizagem e incentivar a leitura e a escrita em qualquer disciplina. O resultado é um ensino mais adaptado às necessidades dos alunos e em sintonia com o mundo digital, que exige integração de conhecimentos e desenvolvimento de competências e habilidades.
Gostou de entender mais sobre as possibilidades de integrar as ferramentas pedagógicas no incentivo à escrita e à leitura? Conheça o Prova Fácil, sistema de gestão de provas, e leve sua instituição de ensino ao topo!