O jogo da igualdade
O século XVIII foi marcado por intensas mudanças sociais. Os ideais Iluministas de igualdade e liberdade surgiram nessa época e perpetuam até hoje nas diversas lutas por direitos coletivos. Na sociedade brasileira, um tema polêmico está sendo debatido atualmente: o preconceito à homossexualidade e a criminalização da homofobia – que é o ato de agredir física ou verbalmente uma pessoa por causa da sua orientação sexual. [1]
Uma obra cinematográfica, gravada recentemente, ganhou diversos prêmios por retratar esse tema. “O jogo da imitação” representa, baseado em fatos reais, a história do matemático Alan Turing, o “pai da computação”, que foi condenado a tratamento hormonal e castração química, por ser homossexual, na Inglaterra em 1952. Percebe-se [2] então, que a homofobia é um problema cultural e histórico, e que é necessário propor medidas para combater essa forma de preconceito. [3]
Apesar da evidência que a homossexualidade vem ganhando em todo o mundo, por ser retratada no cinema e em novelas, o preconceito a esta orientação sexual ainda tem crescido. Alguns grupos ativistas à causa da não criminalização da homofobia, [4] defendem que a aprovação de medidas como essa, [4] estaria infringindo o que é declarado no artigo 5° da Constituição Federal de 1988, [5] que todo cidadão é igual perante a lei, não havendo necessidade, portanto, de criar leis específicas para um determinado grupo social.
Por outro lado, dados de pesquisas informam que pelo menos 317 homossexuais foram assassinados em 2014 no Brasil, segundo o Grupo Gay da Bahia. Desse modo, percebe-se que há uma necessidade de maior intervenção jurídica nesses casos. Além disso, diversos casos de homofobia são registrados atualmente em delegacias como crimes comuns, o que dificulta, até mesmo, uma intervenção estatal para tentar diminuir esse problema social.
Nessa perspectiva de diminuir atos homofóbicos, a criminalização da homofobia certamente minimizaria essa violência, devendo os órgãos públicos legislativos analisarem esse aspecto. Faz-se necessário, também, uma maior orientação educacional para formar cidadãos menos preconceituosos. A intervenção de ONGs para orientar a população sobre essa diversidade sexual, sem dúvida, causaria um impacto favorável. Por fim, toda essa ação conjunta da sociedade, ONGs e esferas públicas mostraria que estamos avançando no ideário iluminista de igualdade civil e jurídica. Tornaria-se [2] então, [6] o século XXI um período de mudanças que estaria marcado na história para as futuras gerações. [7]
Competência I – Demonstrar domínio da norma culta:
[2] O “então” deve estar entre vírgulas, portanto, falta uma vírgula antes.
[4] Não colocar vírgula aqui.
Competência II – Compreender a Proposta:
[1] Boa introdução!
Competência III – Selecionar e relacionar argumentos:
[3] Excelente referência!
Competência IV – Conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:
[5] Melhorar: “…segundo o qual…” ao invés de “que”.
[6] Melhorar com, por exemplo: “Tais medidas poderiam tornar o século XXI um período…”
Competência V – Elaborar a proposta de solução para o problema:
[7] Boas propostas.
Nota: 960