[1] Há alguns anos atrás, ser gordinho era sinônimo de saúde, pois crianças subnutridas eram mais vulneráveis [2] à doenças. No entanto, atualmente o cenário reverteu-se, visto que a obesidade infantil se tornou um grave desafio a ser enfrentado. Não obstante, tal problema advém da desinformação no período gestacional e a falta da prática de esportes.
Segundo o doutor Drauzio Varella, gestantes que cuidam da alimentação correm riscos 80% menores de ter filhos obesos. Entretanto, o aumento do percentual de crianças obesas confirmam que mães não estão regrando o que comem, fato esse devido [3] a falta de informação nos meios públicos, como jornais e mídias sociais, seguida do apoio histórico, visto que mulheres durante a gestação tendem a pensar que necessitam de quantidades absurdas de comida, mantendo um desequilíbrio.
Acresce-se a isso a falta de incentivo [3] a prática de esportes, visando a melhoria da saúde e [4] consequentemente, minimizando a obesidade. Na era da internet e computação, tornou-se comum crianças e adolescentes se divertirem parados, com jogos onlines. [5] Contudo, acrescenta-se a falta de apoio, sendo que momentos esportivos só são obtidos nas aulas de educação física. Tal fato contribui para o aparecimento da obesidade, [6] juntamente com doenças, como diabetes e colesterol, que podem durar a vida toda.
Consoante ao mencionado, fica evidente que existem obstáculos para erradicar a obesidade infantil no Brasil, sendo preciso intervenção. Cabe à Receita Federal destinar uma parcela dos impostos de renda para a criação de programas, com o [7] Pré Natal, com o intuito de acompanhar a alimentação da gestante, por intermédio de nutricionistas, visando o equilíbrio alimentar. Além disso, o Ministério da Educação deve propor mais aulas de Educação Física, a fim de estimular a criança na prática de esportes desde o Ensino Fundamental II, com brincadeiras lúdicas de ensino, assim como torneios, oferecendo medalhas e recompensas aos ganhadores. Dessa forma [8] será possível minimizar a obesidade infantil.
Avaliação por competência:
Competência I – Demonstrar domínio da norma culta:
[1] A expressão correta é: “Há alguns anos” (sem o atrás).
[2] Quando “a” vem antes de plural não se usa a crase: políticas públicas de incentivos a escolas.
[3] Ausência de crase.
[4] Colocar entre vírgulas.
[7] O correto é “pré-natal”.
[8] Faltou vírgula depois do conectivo.
Competência II – Compreender a Proposta:
Compreendeu bem a proposta e fez uma boa introdução, com apresentação clara da tese.
Competência III – Selecionar e relacionar argumentos:
Discute bem o assunto, selecionando argumentos em defesa do ponto de vista.
Competência IV – Conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:
[5] Conectivo inadequado.
[6] A expressão “juntamente com” é redundante. Substitua por “junto às doenças”.
Competência V – Elaborar a proposta de solução para o problema:
Apresenta boas e completas propostas de intervenção para o assunto discutido ao longo do texto, respondendo diretamente às teses que levantou como problema.
Nota: 880
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