O período para as inscrições do Sisu 2018 (Sistema de Seleção Unificada) já foi divulgado: do dia 29 de janeiro ao dia 1º de fevereiro, os candidatos que prestaram o ENEM 2017 poderão submeter suas notas ao Sisu, para concorrerem às mais de 239 mil vagas ofertadas por 130 instituições de ensino superior do Brasil. Entenda como funciona o processo:
-
Para entrar na concorrência por meio do sistema, basta você não ter zerado a redação do Enem e nem ser candidato “treineiro”.
-
Você poderá tentar duas vagas diferentes quando fizer a inscrição. Podem ser cursos iguais em duas instituições ou cursos distintos em uma mesma faculdade, por exemplo.
Uma vez por dia, durante o período de inscrição, o sistema é atualizado e as notas de corte podem variar, aumentando ou diminuindo, de acordo com o número de vagas, de candidatos e das notas que estão sendo submetidas. Por isso, você deve consultar as atualizações, para não correr o risco de estar tentando uma vaga cuja nota aumentou e impossibilita sua classificação.
Estar por dentro das notas de corte dos anos anteriores é imprescindível! Não faz sentido submeter uma nota 600 a um curso cujo mínimo para ser classificado é 700.
-
Tendo certeza de qual área e curso você quer, o passo seguinte é analisar em qual faculdade você conseguirá a vaga com a nota que obteve no Enem.
São esses alguns dos detalhes que tornam a disputa tão seletiva. O candidato deve analisar bem, considerando suas opções de forma bastante consciente, pois são apenas duas chances.
Seja objetivo! O processo é simples, mas não é fácil, pois a concorrência é alta e acirrada. Afinal, assim como você, todos querem garantir uma vaga em alguma instituição federal ou estadual do país.
Mas como é possível escolher duas opções em meio às tantas disponíveis? Qual critério usar e como ter certeza de que a decisão foi a mais adequada?
Uma situação comum e muito inadequada é usar a nota em qualquer curso que julga possível passar, apenas para garantir a entrada em uma instituição. Isso resulta, em praticamente todos os casos, na desistência futura, o que gera prejuízos ao próprio indivíduo que se submete a tal situação, além do desperdício de verbas que foram investidas para a permanência daquele aluno que teoricamente seria ocupante da vaga.
É importante lembrar que esta é uma decisão relevante para a construção da sua vida acadêmica e profissional, não podendo, portanto, ser feita por impulso ou sem considerar aspectos da sua personalidade.
Veja alguns passos básicos para auxiliá-lo nesta etapa de escolha:
Procure ter certeza do que você gosta de fazer. Com qual área você tem mais afinidade? Qual é o seu ambiente de trabalho ideal? Imaginando sua vida em determinada profissão, quais são as suas expectativas? Suas respostas a essas perguntas podem ser decisivas, portanto, seja criterioso.
Pesquise como funciona o curso na instituição que pretende tentar. Há inúmeros grupos e fóruns das universidades do país. Você pode tentar conversar com quem já faz aquele curso e procurar conhecer o local e a dinâmica à qual estará inserido caso seja classificado.
Esteja certo de que poderá arcar com sua escolha. Muitas vezes, a vontade de fazer o curso é maior do que a sua possibilidade de fazê-lo. Mudar de cidade e manter-se financeiramente, por exemplo, são questões importantes a se pensar antes de arriscar uma vaga da qual não poderá usufruir.
Pensando nos aspectos mencionados acima, é interessante que haja uma orientação direcionada, para que você possa entender bem suas chances, mas não deixe de atender às suas prioridades e objetivos. É neste sentido que a orientação vocacional torna-se essencial.
Assertividade é palavra-chave deste processo. Autoconhecer-se, planejar estratégias e agir consciente sobre a escolha só resultará no seu sucesso.