Você já ouviu falar sobre o indicador tipológico de Myers-Briggs? O sistema, criado por Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers, foi baseado nas teorias sobre Tipos Psicológicos dos indivíduos, de Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço fundador da psicologia analítica. A ideia era a de definir, por meio das preferências individuais, que são as características que mais se sobressaem nos diferentes sujeitos.
As pessoas enxergam o mundo de formas particulares. A tipologia de Myers-Briggs permite o autoconhecimento em inúmeras áreas. Permite, ainda, que se compreenda, por exemplo, porque as pessoas têm mais facilidade em determinadas situações do que em outras.
O sistema funciona da seguinte forma:
O indivíduo deve escolher uma característica, com a qual mais se identifica, a cada par de preferências.
1º PAR DE PREFERÊNCIAS – Tem a ver com a nossa forma de direcionar e receber energia.
Isso é definido por como nos motivamos, se por interação com outras pessoas ou por reflexão interior. Nesse sentido, há o indivíduo INTROVERTIDO e o EXTROVERTIDO.
É importante ressaltar aqui que não se trata de limitação, mas sim de escolha da característica que é mais evidente na maioria das situações vivenciadas pelo indivíduo. Uma mesma pessoa pode ser extrovertida, porém com alguns traços também de timidez. É possível ter ambas as características, depende do contexto, mas, certamente, uma delas irá se sobressair em relação às outras.
2º PAR DE PREFERÊNCIAS – Diz respeito à forma como processamos informações e a percepção que temos sobre elas.
Existem as percepções mais práticas, factuais, reais e do “agora”. Assim como as percepções medidas como possibilidades e pautadas nos significados de cada ação. Há, portanto, quem é movido pela SENSAÇÃO ou INTUIÇÃO.
3º PAR DE PREFERÊNCIAS – Depois de adquirir as informações, é preciso definir o que será feito com elas. Neste par, o indivíduo é analisado quanto ao critério pessoal para tomar decisões.
Pode ser de um jeito lógico, analítico, em que se pesa prós e contras, ou aquele que considera como a decisão pode impactar o outro. Trata-se, portanto, dos que agem pelo PENSAMENTO ou SENTIMENTO.
4º PAR DE PREFERÊNCIAS – Este último par de preferências é determinado pelo estilo de vida com o qual o indivíduo mais se identifica.
Pode ser aquele mais organizado, sistemático, ou aquele que é espontâneo, que considera o “leque de opções” em todas as circunstâncias. As duas tipologias deste par são JULGAMENTO e PERCEPÇÃO.
O cruzamento desses 4 pares preferenciais gera 16 tipos psicológicos. São eles que irão ajudar a definir seu estilo de trabalho, suas preferências de ambiente, a forma de se comunicar, sua abordagem para resolução de problemas e, em casos como os de orientação vocacional, a profissão que melhor se enquadra ao seu estilo de personalidade.