Na história do mundo, diversas formas de preconceito às pessoas deficientes ocorreram, como, por exemplo, a permissão do sacrifício de bebês nascidos com certa anomalia, no período da Roma Antiga. Contudo, o mundo contemporâneo ainda apresenta déficit de estrutura e de preparo da população para que pessoas com deficiências tenham sua inclusão social garantida, possam sentir-se parte da sociedade e nela conviver sem preconceitos. Fazem-se necessárias, portanto, alterações promovidas por governo e comunidade para que a inclusão de pessoas deficientes ocorra de forma plena.
Em primeiro lugar, é preciso considerar toda a ausência de estrutura para que cegos, cadeirantes e demais pessoas deficientes possam transitar nas ruas ruas sem dificuldades. No [1] brasil, por exemplo, é escasso o número de calçadas e estabelecimentos que apresentam rampas ou adesivos guia, o que impede o direito de ir e vir para os cidadãos que necessitam desses componentes, dificultando, assim, sua interação com a comunidade. É necessário, portanto, haver maior direcionamento de verbas governamentais para que toda a estrutura adequada seja fornecida e as pessoas deficientes possam interagir com o mundo à sua volta, e não apenas estar condenadas ao isolamento do lar.
Não obstante, o despreparo da sociedade corrobora a exclusão social de portadores de necessidade especiais. Um exemplo disso encontra-se no filme brasileiro [2] ‘hoje eu quero voltar sozinho’, o qual exibe todas as dificuldades que um jovem adolescente cego encontra para poder obter aceitação dos colegas e da sociedade, e para conseguir seguir com os estudos, uma vez que a escola onde estuda não apresenta recursos para auxílio do estudante, como professor extra. Para alterar essa realidade, no entanto, é necessário que escola e família estejam unidas para promover o entendimento e aceitação das crianças às diferenças, sem julgamentos precoces ou preconceitos. Além disso, promover a inclusão dentro da escola é promover o futuro de pessoas deficientes, uma vez que no Brasil 61% deles não termina o Ensino Fundamental, segundo censo brasileiro de 2010.
Portanto, em vista dos argumentos citados, fazem-se necessárias alterações para assegurar a inclusão social de pessoas deficientes. O primeiro passo encontra-se na manutenção de calçadas, ruas e estabelecimentos, promovida pelas secretarias municipais, utilizando parte de pagamentos de impostos para instalação de passeios, fechamento de buracos nas ruas e fiscalização aos comércios. Além disso, implementação de projetos escolares, como o “amigo da diferença”, em que, por meio de brincadeiras promovidas por professores, as crianças entendam desde cedo a importância de valorizar o deficiente. Ademais, a capacitação de professores por intermédio de cursos ministrados por psicólogos e demais profissionais garante melhor ensino a todos os alunos. [3] [4] [6][7] [8]
Competência I – Demonstrar domínio da norma culta:
[1] Letra maiúscula!
[2] Colocar com letra inicial maiúscula e alterar as aspas simples para duplas.
[4] Bom domínio da norma culta.
Competência II – Compreender a Proposta:
[3] Bom domínio do texto dissertativo-argumentativo.
[5] Apresenta conhecimento sociocultural amplo, para além dos textos motivadores, o que denota ponto de vista inteligente e bom caráter de como ser social.
Competência III – Selecionar e relacionar argumentos:
[6] Os argumentos estão bem relacionados. Foram utilizadas boas ideias em defesa de um ponto de vista próprio e que em nenhum momento evidenciam preconceito.
Competência IV – Conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:
[7] Apresentou domínio dos recursos coesivos, deixando o ponto de vista sequencial e sempre em progresso.
Competência V – Elaborar a proposta de solução para o problema:
[8] Boas propostas de intervenção!
Nota: 980
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