E aí, você fez a sua redação sobre o oitavo tema do #DesafioVem1000? Desafiamos nossos seguidores a escreverem sobre “A violência obstétrica em debate no Brasil”.
E temos um super apoio para ajudar os estudantes com esse tema: um episódio do podcast Dá Ideia! Então, que dar o play logo abaixo e ouvi-lo enquanto lê um exemplo de redação nota 920 sobre o assunto?
Exemplo de redação sobre o tema:A violência obstétrica em debate no Brasil
Pesquisas acerca da saúde obstétrica no Brasil mostram que o número de procedimentos desnecessários realizados durante o parto vem aumentando desde o último século, evidenciando que a violência obstétrica não é um problema atual. Diante disso, debater acerca das dificuldades no atendimento à[1] gestantes no Brasil se faz necessário.[2]
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)[3] cerca de apenas 15% a 20% das gestantes têm complicações que necessitam de intervenções cirúrgicas, como a cesariana. Entretanto, o número de cesárias realizadas no Brasil em 2017 representou 53% do total de partos feitos na rede pública e privada. Essa alta porcentagem se deve a[4] ausência de uma legislação federal determinando o que é a violência obstétrica e como impedir que ocorra. Aproximadamente 25% das brasileiras sofreram alguma forma de violência durante a gestação e parto, e essa violência pode ser caracterizada pela realização de procedimentos desnecessários ou sem respaldo médico-científico, impedimento de ter um acompanhante, não receber um alívio a[5] dor ou alimentação.[6]
Ademais, o problema se agrava com o pouco acesso a[7] informação das parturientes a respeito das opções de tratamento, além da fragilidade do momento do parto. Há também,[8] o conceito equivocado do papel da obstetrícia, tentando acelerar um processo natural que não precisa passar por tantas intervenções.[9]
Portanto, o combate à violência obstétrica no Brasil deve tornar-se[10] efetivo uma vez que algumas medidas são[11] tomadas. Sendo assim, cabe ao governo federal criar uma legislação acerca dos procedimentos obstétricos, prevendo a criminalização das práticas supracitadas, além de aumentar a fiscalização nos hospitais e maternidades para assegurar o cumprimento da lei e investir em cursos de Parto Humanizado para médicos e enfermeiros da rede pública de saúde, incentivando o diálogo e o respeito com as parturientes. Assim, será possível construir uma sociedade mais humanizada que respeita a fisiologia da gestação e do parto.[12][13]
Comentários sobre a correção da redação
Veja os comentários do corretor sobre a redação.
Competência I: demonstrar domínio da norma culta
- [1] quando o a está no singular e substantivo no plural não ocorre crase
- [3] vírgula
- [4] crase
- [5] crase
- [7] crase
- [8] excluir a vírgula
Competência II: compreender a proposta
- [2] apresenta uma tese válida para discutir o tema
Competência III: selecionar e relacionar argumentos
- [6] Alguns pontos foram perdidos devido à qualidade dos argumentos que se classificam como senso comum, previsíveis. Opte por informações, comparações e análises inovadoras para enriquecer a argumentação.
- [9] O argumento não veio fundamentado com fontes, citações, estatísticas ou pesquisas. Isso faz com que seja considerado superficial. Lembre-se, sempre, de aprofundar as explicações sobre a argumentação.
Competência IV: conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação
- [10] se tornar
- [11] sejam
- [13 mobiliza com eficiência articuladores argumentativos e elementos coesivos ao longo do texto
Competência V: elaborar a proposta de intervenção para o problema
- [12] Parabéns! Você conseguiu concluir perfeitamente seu texto, indicando o que fazer, como fazer, o que é necessário e a quem competem as ações para solucionar os problemas apresentados nos parágrafos argumentativos.
Nota: 920
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