Frequentemente ouvimos pessoas discutindo sobre a problemática questão do assédio sexual, uma realidade que, infelizmente, está muito em evidência em nossa sociedade. A pauta é tão relevante que virou tema de redação, para despertar a reflexão sobre os desafios para reduzir os casos de assédio sexual. Pensando nisso, elaboramos esse post para elucidar um pouco sobre a questão e te auxiliar no desenvolvimento da produção.
O QUE É ASSÉDIO SEXUAL?
O assédio sexual pode ter várias formas. Pode ser a coerção física ou verbal direcionada a outra pessoa com uma conotação, é claro, sexual. É considerado um tipo de violência, por caracterizar um comportamento que força e viola a vontade, a escolha e o espaço do outro. Fazer piadas ou trocadilhos com teor sexual, convidar insistentemente para um encontro, tocar ou apalpar sem a permissão são algumas das situações que configuram o caráter de assédio. Até mesmo o elogio de um estranho na rua e o assobio quando uma mulher passa é considerado uma forma dessa violência.
ONDE ACONTECEM OS CASOS DE ASSÉDIO?
Em qualquer lugar. Infelizmente, espaços públicos e privados têm sido cenários de situações como essa, sendo casos explícitos ou velados. Além disso, não existe um padrão de gênero que assedia e gênero que é assediado, mas, sem dúvidas, pelo caráter predominantemente patriarcalista e machista das sociedades em geral, as mulheres tendem a sofrer mais desse tipo de violência.
O QUE A LEI DEFINE SOBRE O ASSÉDIO?
Assédio é crime, e o autor da violência pode ser condenado a pagar multa ou ir para prisão por um ou dois anos! O Art. 216 do Código Penal define assédio como o ato de “Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”.
DADOS SOBRE O PROBLEMA
- Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 78% das mulheres já passaram por uma situação de assédio. Entre os homens, 24% admitiram praticaram algum ato de assédio.
- Um levantamento do Instituto Datafolha revelou que 5 em cada 10 adolescentes e jovens mulheres já sofreram assédio sexual no Brasil. 56% das mulheres com 16 a 24 anos já sofreram esse tipo de violência.
- O instituto “Pew Research Center”, dos Estados Unidos, revelou em uma pesquisa que pelo menos 26% de jovens mulheres entre 18 e 24 anos já foram perseguidas on-line, e 25% já foram alvo de assédio sexual via internet.
COMO MUDAR ESSA REALIDADE?
É direito da vítima recorrer à justiça para que não permaneça sofrendo os constrangimentos. Para isso, deverá fazer a denúncia em uma delegacia, fazer o boletim de ocorrência e abrir o processo contra o agressor.
Pensando no âmbito educacional, as crianças devem ser educadas e conscientizadas sobre o assunto desde cedo, para que compreendam a gravidade dos atos de assédio e respeitem o espaço e o direito individual de cada um.
Veículos midiáticos podem divulgar situações, de modo a conscientizar os cidadãos e, ainda, instruí-los à busca por seus direitos, quando forem vítimas.
NA REDAÇÃO: COMO REFERENCIAR O ASSUNTO
Te indicamos AQUI três produções para usar como referência na redação sobre o tema de assédio. Assim, você poderá enriquecer o texto e demonstrar conhecimento crítico sobre o assunto.
VEJA TAMBÉM: REFERÊNCIAS DO MOVIMENTO FEMINISTA PARA USAR NA REDAÇÃO
Não deixe de praticar! Bons estudos e até a próxima!