Você já foi cobrado quanto à necessidade de “demonstrar autoria” na redação? Se sim, possivelmente se perguntou o que isso significa e de que forma não cair no erro, não é? Neste post, iremos esclarecer tudo sobre esse requisito específico da banca de correção do Enem e de tantos outros vestibulares, para que você não corra o risco de ser prejudicado e se dê bem nas provas! Confira:
O manual de redação do participante do Enem cobra a autoria na competência III. Essa marca está ligada, portanto, à capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Espera-se que o candidato, além trazer ideias relevantes, que fogem ao senso comum e denotem reflexão crítica pessoal, também não fique preso às estruturas fechadas dos modelos de redação que encontramos por aí, portanto, que seja autor do próprio texto não só em níveis de conteúdo, mas também quanto à forma de escrever.
Todos nós temos o nosso “jeitinho” de escrever. As famosas “receitas” sobre como organizar os parágrafos e o texto em si limitam a apresentação das ideias, que acabam parecendo “forçadas” a caber dentro de uma estrutura pouco pensada e que não pertence a você.
Então, atenção:
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O Enem espera dos candidatos autoria no sentido de demonstrar marcas pessoais quanto à construção do texto. Não copie as estruturas prontas da internet que supostamente deram certo. Seja livre para organizar as suas ideias de forma espontânea e original.
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Não use palavras que fogem muito ao que você está habituado, pois corre o risco de aplicá-las inapropriadamente. Seja formal, mas aproprie-se dos recursos que você sabe aplicar corretamente. Usar um vocabulário formal, mas muito distante da realidade de quem desenvolve o texto acaba sendo perceptível, portanto, pouco eficiente. Seja simples. Nada mais coerente do que desenvolver as ideias de forma prática, o que irá, até mesmo, facilitar o seu trabalho.
Resumindo, para demonstrar autoria, não se deve reproduzir argumentos alheios, mas vincular as informações que você tem sobre o assunto à sua opinião própria, dando “a sua cara” para o argumento. Assim, será possível perceber que você usou dados e conhecimentos de mundo de modo a mostrar que há alguém conduzindo a escrita de modo a convencer o leitor.
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Bons estudos e até a próxima! 🙂