Quando surge uma dúvida na hora de escrever a redação, é preciso tomar cuidado com qual informação considerar válida. O ideal é recorrer aos manuais oficiais que o INEP disponibiliza, como a Cartilha do Participante. Há muitos mitos sobre o que deve ou não ser feito na redação, e alguns deles podem comprometer, e muito, a nota final. Neste post, listamos 7 mentiras nas quais você não vai cair mais, combinado? Confira! 😉
1.“A tese pode estar em qualquer parágrafo, desde que ela seja apresentada no texto.”
A tese deve ser apresentada obrigatoriamente na introdução, pois contextualiza o que será defendido ao longo do texto. Ela pode, e deve, ser reforçada no desenvolvimento, mas precisa estar logo no início da redação.
2.“Para se dar bem, é preciso usar palavras difíceis ao longo do texto.”
O Enem não cobra um vocabulário rebuscado, mas sim conteúdo. Em contrapartida, saber variar as palavras é necessário, pois denota um repertório vocabular amplo. Cuidado para não soar pedante ou arcaico demais, dependendo da escolha de termos.
3. “Só é permitido colocar propostas de intervenção no último parágrafo.”
É mais coerente que ela apareça na conclusão, afinal, você já terá problematizado o assunto anteriormente e, enfim, é hora de resolver as questões. Mas não é proibido propor uma intervenção no desenvolvimento. Não se esqueça de observar se faz sentido apresentá-la antes, otimize o espaço e seja completo.
4. “Não pode falar mal do governo no Enem!”
Não há problema nenhum em ser crítico quanto ao governo. Porém, como em qualquer outra crítica, é importante que a faça da forma adequada, sem extremismos e fundamentando bem o porquê de ele não estar sendo eficiente.
5. “Exemplos empobrecem o texto.”
Há um mito de que apenas os dados, as estatísticas e os embasamentos teóricos são válidos para enriquecer a argumentação, e que os exemplos de situações cotidianas empobrecem a redação. É mito! Contextualizar o leitor sobre algo que aconteceu é interessante, faz com que ele fique mais próximo de seu ponto de vista e raciocínio. Pode exemplificar, sim! Não se esqueça de dizer o contexto de forma completa e, em caso de notícias, por exemplo, colocar a fonte.
6. “Só existe um ponto de vista aceitável sobre o tema.”
Não há um ponto de vista único considerado válido. Sobre qualquer que seja o assunto, você tem a liberdade de escolha para posicionar-se contra ou a favor do que está sendo problematizado. O que não pode é ficar “em cima do muro” ou ferir Direitos Humanos.
7. “É obrigatório que o texto tenha 4 parágrafos.”
Este é o número mínimo e ideal, mas caso você tenha uma estratégia argumentativa que peça 5 parágrafos, tudo bem! Só lembre-se de organizá-los, de manter proporções e de fazê-los de forma completa, ou seja, com ideias coesas e completas.
Principalmente nas redes sociais, vemos constantemente ideias equivocadas sendo compartilhadas como corretas e prejudicando o desempenho de muitas pessoas. Sejamos conscientes! Compartilhe este post com os colegas! Até a próxima 😉