Crack: um caso social
Relativo aos caminhos para combater a epidemia de crack no Brasil, é válido salientar que essa é uma droga estimulante e barata, o que leva a um maior número de usuários pobres em relação aos ricos, apesar de que a frequência de pessoas abastadas a utilizando seja crescente. Agindo no sistema nervoso central, libera uma carga de dopamina, hormônio do prazer, no cérebro, em poucos segundos após utilização da droga. Isso faz com que a dependência venha ocorrer, em média, um mês após o primeiro contato.
Além disso, o crack é uma droga de baixo valor, o que torna mais acessível aos indivíduos que possuem baixas condições financeiras. Contudo, nos últimos anos, o que se observa é um crescente uso por parte dos mais ricos. Segundo uma matéria da revista [1]Carta Capital, desse ano, de 2006 à 2008 o consumo cresceu mais de 139% entre os grupos sociais de maior poder aquisitivo.
Sendo assim, o vício propicia situações extremas, sobretudo sobre a população mais carente, que é a mais vulnerável. Em busca de sentir o prazer que o crack proporciona, e assim conseguir uma fuga da dura realidade da pobreza, muitas pessoas acabam se desfazendo da maioria dos seus pertences para adquirir a droga. Uma pesquisa realizada pela Fiocruz, em 2013, mostrou que aproximadamente [2]40% dos usuários de crack [3]vivem na rua, o que maximiza ao extremo a situação de dependência, já que lá se está longe da família e é mais fácil de se obter essa substância.
[4]É necessário, portanto, a ação do Estado e da sociedade. O primeiro deve ampliar os investimentos em recuperação dos dependentes químicos, construindo mais clínicas de reabilitação e contratando mais profissionais da área, como médicos, psicólogos e assistentes sociais. Já a população pode compartilhar, em suas redes sociais, os materiais divulgados na internet pelos órgãos de saúde e ONGs (organizações não governamentais) que tratam do tema, para que assim possa aumentar o conhecimento das pessoas sobre os efeitos devastadores do crack.
Análise da redação do aluno:
Atenção nos detalhes! Boa sorte!
Competência I – Demonstrar domínio da norma culta:
Demonstrou domínio da norma culta.
Competência II – Compreender a Proposta:
Desenvolveu bem o tema, além de apresentar bom domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Competência III – Selecionar, relacionar argumentos:
[1]Boa citação.
[2] Pense além dos textos motivadores.
[3] Aponte mais dados.
Competência IV – Conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:
Melhore a ligação entre os parágrafos.
Competência V – Elaborar a proposta de solução para o problema:
[4] Propostas bem detalhadas.
Nota: 880