Você sabe o que é o autismo? Conhece alguém que possui esse diagnóstico? Saberia dizer quais são os direitos básicos para esses indivíduos e se estão, de fato, sendo garantidos a eles? A inclusão social de pessoas com autismo é um tema importante, que inclusive virou pauta para a redação (veja AQUI) graças à urgência de se refletir medidas de modificação da realidade sobre o assunto. Neste post, iremos falar um pouco sobre essa condição e o que tem sido discutido a respeito.
O QUE É AUTISMO?
O autismo, Transtorno do Espectro Autista (TEA), afeta indivíduos em suas capacidades sociais e comunicativas. Há níveis de autismo, podendo ele ser leve, em que há apenas o comprometimento da capacidade interativa, ou grave, em que o autista tem problemas na fala. O nível interfere, portanto, na capacidade de independência dessas pessoas também. Há autistas extremamente dependentes e outros que podem, até mesmo, trabalhar normalmente. Logo na infância, o transtorno pode ser diagnosticado. A percepção começa pela própria família, ao notar gestos, dificuldades e certas limitações que outras crianças não apresentariam no desenvolvimento.
COMO ACONTECE O TRATAMENTO?
Não há um tratamento único e padrão. Como a manifestação do autismo possui níveis diferentes em cada pessoa, é possível que adaptações sejam pensadas e necessárias para desenvolver cada um de acordo com suas demandas específicas. Vários profissionais podem auxiliar no tratamento, como os médicos e psicólogos, além de educadores. O objetivo é que, respeitando as limitações do autista, ele seja integrado à convivência em sociedade, de forma a ser compreendido.
A INCLUSÃO TEM ACONTECIDO?
Nem sempre. Se pensarmos em direitos básicos, como a educação, por exemplo, isso não acontece, já que a especialização de professores e a adequação das escolas para receber autistas não é uma realidade.
Assim também acontece quanto aos ambientes de trabalho. Há leis que garantem a inclusão de pessoas com deficiências nas empresas, por meio de cotas, mas essas mesmas empresas geralmente não fazem as adaptações esperadas, prejudicando a permanência dos indivíduos com autismo.
COMO A SOCIEDADE TEM LIDADO COM ISSO?
Infelizmente, por desconhecimento da condição do autista, há uma tendência de exigir um tipo de comunicação da qual eles não são capazes de desenvolver. Mais conscientização e discussão sobre o assunto é uma importante forma de impedir que determinadas habilidades e capacidades sejam cobradas sem respeitar a limitação dessas pessoas. Além disso, muitas crianças, por exemplo, acabam sofrendo preconceito e retaliação dos colegas na escola. Suas condições não são discutidas no próprio ambiente educacional, o que compromete uma relação saudável entre pessoas e com suas diferenças sendo respeitadas.
ALGUNS DADOS SOBRE O ASSUNTO
- De acordo com dados do CDC (Center of Diseases Control and Prevention), um órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, apontou que há alguns anos 1 a cada 500 crianças tinham o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Hoje, 1 a cada 100 crianças possuem a condição, o que denota o aumento dos casos em todo o mundo.
- O mesmo estudo revelou que os meninos são os mais afetados pelo transtorno, além do fato de que ainda há muito preconceito e despreparado para tratamentos adequados.
ALGUMAS POSSÍVEIS INTERVENÇÕES PARA GARANTIR INCLUSÃO
Sabemos que a escola tem um papel fundamental e formador na vida de todos os cidadãos. Tutores para mediar os conteúdos ministrados em sala de aula são imprescindíveis, assim como a formação de todos os educadores para lidarem e se adaptarem aos alunos que possuem essa condição.
Com o estímulo e tratamento adequados, é possível que autistas assumam funções importantes e contribuam para o crescimento das empresas. Deve haver, portanto, maior sensibilização e conscientização para que eles consigam tais oportunidades.
A mídia pode divulgar mais informações sobre a condição dos que possuem Transtorno do Espectro Autista, para que, assim, a sociedade se mobilize e promova a inclusão social desses cidadãos.
Te indicamos AQUI algumas produções (série, filme e documentário) que nos mostram um pouco da realidade dos autistas, para que você cite em sua produção. É uma rica estratégia.
Que sejamos mais conscientes e possamos contribuir para a inclusão dessas pessoas em sociedade.
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Até a próxima, bons estudos!