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“Papai, mamãe, titia”: só na letra dos Titãs
Duas mães, dois pais, enteados, filhos legítimos e adotivos. Esses são só alguns dos possíveis arranjos que configuram as multiplicidades da família contemporânea. Os tempos de de [1] só “papai, mamãe, titia” parecem ter ficado só na letra dos Titãs. Entretanto, ainda há muito o que se discutir para que, de fato, essa nova configuração seja reconhecida e retrate a nova instituição familiar brasileira.
Apesar das visíveis mudanças, o conservadorismo ainda é latente na sociedade civil. Por trás do famoso “respeito, mas” perpetua-se o preconceito explanado, muitas vezes, por grupos desfavoráveis às pluralidades familiares. Casais homossexuais são varridos do sadio convívio social por discursos de ódio e pelo argumento de que estes não seriam um “bom exemplo para o seus filhos”. Destarte, é cabível salientar o quão intolerante mostra-se a sociedade atual frente às diferenças.
Além disso, é necessário destacar a igualdade de gênero conquistada pelo público feminino no século passado. Turbinadas [2] por ideais de independência e pela conquista do mercado de trabalho, as mulheres hoje são chefes de família, solteiras e mães independentes. Devido a isso, muitas são discriminadas pela patriarcalista ideologia da mulher como a “eterna dependente do homem”. [4]
Para o Brasil dar passos à frente nessa questão, é preciso que este gelo seja quebrado. Para isso, o Governo Federal deve mostrar-se sempre aliado ao Ministério dos Direitos Humanos, garantindo que atos de opressão contra filhos de casais homoafetivos em idades escolar não prejudiquem o longo processo de formação intelectual e psicológica destes. Ademais, o conceito de família deve ser pluralizado nas escolas. Como agentes educadores, estas devem ser espaço de palestras, oficinas de teatro e de eventos que englobem o diferente, mostrando ao público que a intolerância e o preconceito são um atraso para o progresso modernizado pelas noções de diversidade, de amor e de união que compõem a palavra família. [5][6][7]
Avaliação por competência:
Competência I – Demonstrar domínio da norma culta:
[2] “Fortalecidas” é mais adequado.
[7] Bom nível da linguagem. Poucos desvios de norma culta.
Competência II – Compreender a Proposta:
[6] A abordagem é muito boa, a sugestão é que seja aprofundada uma investigação nas raízes do problema, ou seja: o patriarcalismo tradicional brasileiro e os dogmas religiosos, por exemplo.
Competência III – Selecionar e relacionar argumentos:
[4] Bons os argumentos. A sugestão é que se aborde mais dados concretos, como opiniões de especialistas, que embasariam e enriqueceriam as ideias.
Competência IV – Conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:
[1] Evite repetir termos no decorrer do texto.
Competência V – Elaborar a proposta de solução para o problema:
[5] As propostas são boas e válidas, mas é preciso atentar-se ao contexto atual ideológico: pais tradicionalistas que se escandalizam com abordagens homoafetivas na escola, bancada religiosa no congresso que não deixa passar leis, entre outros. Como mudar essa realidade?
Nota: 880
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