A cada ano que passa, mais e mais tecnologias são incrementadas, desenvolvidas e implementadas no dia a dia dos indivíduos. Desde melhorar contratempos do cotidiano até combater problemas importantes, essas tecnologias têm se disseminado com maior velocidade e eficiência, pouco a pouco integrando a nossa rotina de maneira natural. Abaixo algumas novidades que foram criadas nas últimas décadas, e que prometem mudar a maneira como produzimos e vivemos no mundo.
Impressoras 3D
As impressoras 3D costumavam ser caras demais para a utilização e experimentação. No entanto, com o tempo e os avanços, as impressoras, que antes custavam até R$ 30 mil, hoje em dia custam R$ 3 mil. Em termos de matéria-prima utilizada, elas são mais eficientes do que a maioria dos meios de produção, visto que utilizam apenas o material necessário para produzir o item em questão. Sem contar que, ao contrário das linhas de produção envolvendo pessoas, impressoras 3D conseguem trabalhar de forma constante, imprimindo os objetos desejados.
O campo cresce a cada ano que passa, tendo projeção de movimentar mais de US$ 6,5 bilhões em 2019. Isso não é de surpreender, visto que mais e mais objetos estão sendo impressos nelas. Até hoje, já a usaram para imprimir joias, miniaturas, próteses médicas, peças para indústria e, até mesmo, uma casa! Basta modelar o objeto desejado em um programa que cria imagens em 3D, ou buscar um template já existente em sites que disponibilizam esse tipo de arquivo online. Com a democratização dessa tecnologia, inúmeros sites estão oferecendo esse serviço de modelagem para facilitar a vida de pessoas que desejam trabalhar com esse recurso.
Recentemente, um americano chamado Cody Wilson modelou peças de armas que podiam ser criadas em impressoras 3D e as disponibilizou online. O propósito de Wilson foi acelerar as discussões sobre os benefícios e malefícios de democratizar essa tecnologia. Mesmo com o potencial de causar muitos danos, ele acredita que essa ação vai contribuir para que métodos de prevenção para esse tipo de acontecimento sejam pensados e criados mais rapidamente.
Comida Sintética
A comida sintética já vem sendo produzida, mas a tecnologia utilizada continua criando novas possibilidades. Antes esse termo era utilizado para falar das plantas e sementes geneticamente modificadas para aguentar condições mais extremas ou cujos índices de nutrientes eram mais concentrados. No entanto, recentemente cientistas começaram a produzir carnes, peixes e frutos do mar no próprio laboratório, sem ferir nenhum animal.
A descoberta foi feita por profissionais das companhias Memphis Meat e Mosa Meat, que transformaram células tronco em tecido animal, e esse tecido em carne sintética. O desenvolvimento dessa comida produz entre 78% a 96% menos emissões de gás de efeito estufa, além de usar menos terra e água. Já os peixes sintéticos foram feitos mergulhando músculos de peixe dourado em soro fetal bovino, um método similar ao da carne.
Inteligência Artificial
A inteligência artificial tem diversas aplicações no mundo real, e já está presente no nosso cotidiano mais do que a maioria das pessoas imaginam. Desde as rotas criadas no próprio Waze até a sugestão de novos filmes e séries no Netflix, o uso dessa tecnologia expande a cada dia. Isso acontece porque a inteligência artificial trabalha por meio dos dados gerados por usuários e consumidores. Na medida em que informações são geradas, sobre como as pessoas usam aquele serviço, suas preferências em relação a determinados produtos ou como elas respondem a determinadas ações, por exemplo, mais a tecnologia se adequa ao objetivo proposto.
Desde prever flutuações de mercado, até personalização de marketing e prevenção de fraude, a inteligência artificial incrementa de diversas maneiras os métodos analíticos que essas funções usam. Isso acontece porque o sistema usa os dados de todas as interações e resultados passados, conseguindo analisar objetivamente qual é a resposta mais satisfatória para aquele evento em questão. Em cursos online, essa tecnologia ajuda a identificar onde o aluno pode estar tendo maior dificuldade, e ajudá-lo com recomendações de leituras ou exercícios que auxiliem na compreensão do conceito.
Inclusive, a melhoria na qualidade do tradutor do Google é devido à implementação de um sistema de inteligência artificial nessa ferramenta. O sistema, após feito isso, usou todas as línguas para poder entender o significado do contexto, e não só das palavras. Depois, ele mesmo criou uma língua própria para usar de base. Assim, sempre que uma tradução for feita, a ferramenta antes traduz para essa “nova língua”, antes de devolver o resultado ideal para o usuário.
Edição dos Genes Humanos
O mapeamento do genoma humano ajudou a entender diversas doenças e condições que antes eram tidas como misteriosas em suas causas. Entre mutações genéticas e predisposições a certas condições, o mapeamento foi essencial para entender algumas doenças degenerativas e como tratá-las. Por exemplo, com esse mapeamento, hoje é possível identificar o gene que causa o Alzheimer, assim como outras doenças, antes delas se manifestarem. O diabetes tipo I também pode ser totalmente curado com essa tecnologia.
Para “editar o genoma”, é usado um tipo de vírus modificado. Eles são “programados” para “ir atrás” das células e genes defeituosos, eliminá-los e depois substitui-los por outros saudáveis. Outro método que também utiliza essa técnica consta em colher as células danificadas, tratá-las com um vírus modificado e recolocá-las no corpo do paciente. Mesmo ainda demonstrando preços exorbitantes, com o tempo essa tecnologia deve ser barateada, providenciando uma solução duradoura para os pacientes com essas condições.
Qual dessas tecnologias você acha que é a mais promissora, e quais as implicações morais de usá-las? Divida conosco nos comentários! E não deixe de colocar em prática com os nossos temas de redação?! 😉