Você sabia que no dia 15 de março é comemorado o Dia da Escola?
Essa data surgiu com o objetivo de homenagear uma instituição importante na formação dos cidadãos para a sociedade.
Convidamos você a fazer uma reflexão sobre a escola: já parou para pensar em como os professores, funcionários e alunos exercem um papel fundamental na construção de um futuro melhor para nossa sociedade? Você conseguiria identificar todos os valores empíricos que você já aprendeu em algum momento desde a sua alfabetização?
Essa reflexão é muito importante, principalmente no dia de hoje, quando comemoramos essa data. Vivemos em uma triste realidade, na qual a instituição e seus funcionários são muito desvalorizados e desrespeitados por parte da população e até mesmo pelos próprios alunos.
Para comemorar esse dia, preparamos uma lista de quatro curiosidades sobre essa instituição tão importante na nossa vida:
A primeira escola do país
Em 1549, Salvador (BA), nasceu a primeira escola do Brasil. Nessa época, a educação era completamente focada na catequização. Fundada por um grupo de jesuítas, nela ensinava-se a ler e a escrever, além de matemática e doutrina religiosa.
Mais tarde, em 1759, houve a expulsão dos jesuítas (reformas pombalinas), passando a ser instituído o ensino laico e público por meio das aulas régias, primeira sistematização do ensino público e laico no Reino de Portugal.
Origem da palavra ESCOLA
A palavra “escola” vem do grego skholé, que significa “lugar do ócio, folga e lazer”. Estranho, né? Isso porque, para os gregos, a busca pelo conhecimento significava lazer. A escola era um lugar prazeroso e o conhecimento algo almejado por muitos.
Tornar a escola, principalmente a sala de aula, um lugar prazeroso, significa retornarmos às origens.
O primeiro professor do Brasil
Você já ouviu falar de José de Anchieta? Ou Padre Anchieta? Ele foi o primeiro professor a ministrar aulas no nosso país.
Em 1553, após estudar na Universidade de Coimbra (Portugal), ele desembarcou no Brasil com a missão de catequizar a população, principalmente os índios.
Além de professor, ele era médico, enfermeiro e advogados dos índios. A história conta que o padre defendia os índios das tentativas de escravização pelos brancos. Porém, em uma dessas guerras, o padre foi sequestrado e viveu refém em uma tribo por muito tempo. Assim, ele também aprendeu o guarani e escreveu a primeira gramática desta língua.
Analfabetismo
O Brasil ainda tem 11,5 milhões de pessoas analfabetas, o equivalente a 7% da população com 15 anos ou mais. Esses dados foram divulgados em 2018 pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar de o número ser assustador, ele tem reduzido lentamente ao longo dos anos. Porém, ainda persistimos com marcantes diferenças raciais, regionais e de faixa etária. Entre negros e pardos a taxa de analfabetismo é de 9,3%, mais que o dobro entre pessoas brancas de 15 anos ou mais, que é de 4%.
O analfabetismo resiste em maior parte nos idosos. Na região nordeste, 38,6% da população de 60 anos ou mais não sabe escrever um bilhete. A região nordeste segue liderando como o estado com maior número de analfabetos do país, 14,5% de pessoas com 15 anos ou mais. Triste, né?
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