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Saiba como falar sobre transição energética na redação e confira possíveis temas relacionados

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A transição energética é um dos principais desafios do século XXI, uma vez que é parte importante da redução dos impactos ambientais e da garantia de um futuro sustentável. No entanto, os debates sobre esse assunto ainda são bastante iniciais, de modo que abordá-lo em uma redação pode ser um desafio.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo completo sobre a transição energética. Aqui, você entende o conceito, conhece a sua importância e os seus desafios, e ainda confere o estado dessa mudança no Brasil. Por fim, aprende a escrever uma redação sobre esse tema. Continue lendo e confira!

O que é transição energética?

A transição energética é o nome dado ao processo de transformação do sistema energético global. Seu principal objetivo é substituir as fontes de energia fósseis e poluentes (como o carvão e o petróleo) por outras, mais sustentáveis (como a solar, eólica etc.). 

Visa-se, com isso, diminuir as emissões de gases do efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Por isso, a transição energética leva em consideração não apenas a promoção de energia limpa, mas a adoção de tecnologias que proporcionem um aumento na eficiência no uso de energia.

Quais são as suas principais características?

A transição energética é marcada por cinco objetivos principais. São eles:

  • Descarbonização: Redução da emissão de CO2 na produção e no consumo de energia.
  • Eletrificação: Substituição de combustíveis fósseis por eletricidade gerada de forma limpa.
  • Eficiência energética: Uso mais eficiente da energia para evitar desperdícios.
  • Descentralização: Expansão da geração distribuída, como painéis solares em casas e empresas.
  • Armazenamento de energia: Desenvolvimento de baterias e tecnologias para garantir fornecimento contínuo.

Por que a transição energética é importante?

Quando falamos em transição energética, falamos em uma mudança de atitude e de ponto de vista para um dos maiores problemas de sustentabilidade que enfrentamos atualmente. A sua importância, portanto, pode ser traduzida em 4 pontos principais. Confira:

Sustentabilidade ambiental

A transição energética é uma das principais ferramentas para alcançarmos a sustentabilidade ambiental, uma vez que a queima de combustíveis fósseis é a maior responsável pela emissão de gases do efeito estufa. 

Desse modo, ao substituir fontes poluentes por alternativas renováveis, podemos diminuir os impactos da emissão excessiva de CO2, como o aumento da temperatura global e os eventos climáticos extremos.

Segurança energética

Quando falamos em transição energética, também devemos levar em consideração o grande número de nações que dependem da importação de petróleo e gás. Como esses recursos não estão disponíveis em todos os lugares do mundo, suas economias ficam vulneráveis a crises geopolíticas e flutuações no preço dos combustíveis fósseis.

Com o uso de energia renovável, cada país pode diversificar sua matriz energética e reduzir essa dependência. Assim, garantem um fornecimento mais estável e previsível de energia para a população.

Crescimento econômico

A substituição do modelo atual de energia também pode significar mais oportunidades de emprego e crescimento econômico. Afinal, com a rápida expansão da indústria de energias renováveis, se torna necessária mais mão de obra nas áreas de tecnologia, engenharia, instalação e manutenção de sistemas.

De acordo com um estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), a transição energética pode gerar até 40 milhões de empregos até 2050. Ao mesmo tempo, a mudança impulsiona a inovação e o desenvolvimento de tecnologias ainda mais refinadas.

Redução de custos a longo prazo

Embora a implementação inicial de infraestrutura renovável exija investimentos, fontes como solar e eólica possuem custos operacionais menores do que combustíveis fósseis. Isso significa que, a longo prazo, os custos desse tipo de energia serão menores.

Além disso, com avanços em armazenamento de energia e redes inteligentes, a tendência é que o preço da eletricidade renovável continue caindo, tornando-a mais acessível para governos, empresas e consumidores.

Quais são os desafios da transição energética?

A mudança do uso de combustíveis fósseis para opções mais sustentáveis é benéfica, mas pode não ser tão simples. A seguir, você conhece os 4 principais desafios de implementá-la. Confira:

1. Alto custo inicial

A transição energética representa uma redução dos custos a longo prazo, mas a construção de parques solares e eólicos, a modernização das redes elétricas e o desenvolvimento de tecnologias de armazenamento exigem investimentos significativos. 

Embora os custos das energias renováveis tenham caído nas últimas décadas, empresas e governos ainda enfrentam dificuldades para financiar essa mudança, especialmente em países em desenvolvimento. Subsídios aos combustíveis fósseis, como acontece nos Estados Unidos e no próprio Brasil, também tornam a transição ainda mais desafiadora.

2. Adaptação das redes elétricas

Diferente das usinas termelétricas e hidrelétricas, que geram eletricidade de forma constante, fontes como solar e eólica são intermitentes, ou seja, não produzem energia o tempo todo. 

Por isso, para garantir um fornecimento contínuo, é necessário desenvolver baterias eficientes e redes inteligentes que distribuam a eletricidade de maneira mais dinâmica. Sem esses avanços, o risco de instabilidade energética pode dificultar a substituição completa dos combustíveis fósseis.

3. Dependência de minerais

As baterias e turbinas eólicas dependem de minerais como lítio, cobalto e terras raras. Acontece que a extração desses materiais está concentrada em poucos países, o que pode gerar vulnerabilidades na cadeia de suprimentos e dependência de mercados externos. Por fim, a mineração desses minerais pode ter impactos ambientais e sociais negativos, criando um paradoxo na busca por sustentabilidade. 

Desse modo, o desenvolvimento de novas tecnologias, que não dependam desses materiais, é ainda mais importante. Para isso, porém, é necessário investimento financeiro e o compromisso com a transição energética.

4. Resistência política e social

Em algumas regiões, setores econômicos tradicionais, como a indústria do petróleo e do carvão, exercem forte influência política, dificultando a implementação de políticas sustentáveis. A transição também pode afetar trabalhadores desses setores, exigindo planos de requalificação profissional para que eles possam se adaptar às novas oportunidades geradas pelas energias renováveis.

Soma-se a isso o fato de que, embora a preocupação com o meio ambiente esteja crescendo, muitos consumidores ainda desconhecem os benefícios da energia renovável ou enfrentam barreiras financeiras para adotá-la. Nesse cenário, incentivos governamentais e campanhas de conscientização são essenciais para ampliar a aceitação e a participação ativa da população nesse processo.

Como a transição energética ocorre no Brasil?

A transição energética no Brasil apresenta desafios e oportunidades únicas, dado o perfil da matriz energética do país — mais limpo, sobretudo em comparação com outras nações. De acordo com dados do Governo Federal, mais de 83% da energia produzida no Brasil vem de fontes limpas, divididas da seguinte forma:

  • Hidrelétrica: Representa 56% da matriz energética brasileira e é a principal fonte de eletricidade do país. No entanto, sofre impactos de secas e mudanças climáticas.
  • Eólica: Apresenta crescimento acelerado, especialmente no Nordeste, onde os ventos são fortes e constantes. Hoje equivale a 13% da energia produzida no país.
  • Solar: Conta com crescimento constante, impulsionado principalmente pela geração distribuída (painéis solares em residências e empresas). Representa 10% da matriz energética do Brasil.
  • Biomassa e outras fontes: Diz respeito ao uso do bagaço da cana-de-açúcar e resíduos agrícolas na geração de energia. Hoje, equivale a 4% da nossa produção elétrica.
  • Fóssil: O Brasil ainda depende de termelétricas a gás, carvão e diesel, especialmente em momentos de crise hídrica. Assim, 17% da nossa matriz energética é composta por esse tipo de energia.

Ao longo dos últimos anos, o país adotou novas ações para a expansão da energia limpa. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, em 2023 foi implementado um Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) que recebeu um investimento inicial de 73 bilhões de reais.

Em 2025, o estado do Pará também será a sede da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima. É considerado um dos principais eventos do tema no mundo e uma oportunidade para que o nosso país seja reconhecido como uma liderança na transição energética.

Quais foram as principais ações brasileiras para a transição energética?

Desde que assumiu o compromisso de se tornar uma referência no uso de energia limpa, o Brasil:

1. Expandiu o uso da energia solar e eólica

Nos últimos anos, o Brasil tem investido fortemente em energia solar e eólica. O Nordeste brasileiro se tornou um polo de energia eólica, e estados como Minas Gerais e São Paulo lideram a geração de energia solar. O incentivo à geração distribuída (residências e empresas gerando sua própria eletricidade com painéis solares) tem sido um fator importante nessa expansão.

2. Adotou o uso de biocombustíveis e etanol

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de etanol e biodiesel, usados como alternativas à gasolina e ao diesel.

O Programa RenovaBio, instituído pela Lei nº 13.576 em 2017, incentiva a redução das emissões no setor de biocombustíveis e promove o uso de etanol e biodiesel. Além disso, o país tem investido no HVO (óleo vegetal hidrotratado) e no biogás como novas fontes de energia limpa.

3. Investiu no desenvolvimento do hidrogênio verde

O Brasil tem grande potencial para se tornar um líder na produção de hidrogênio verde (H2V), gerado a partir da eletrólise da água utilizando eletricidade renovável. De acordo com o Centro de Hidrogênio Verde (CH2V), o uso desse tipo de energia pouparia cerca de 830 milhões de toneladas anuais de emissão de CO2.

Desde 2021, diversos projetos para o desenvolvimento energético sustentável usando o H2V vem sendo criados. A Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) é pioneira no setor, atuando ao lado de agências nacionais e internacionais.

Como falar sobre transição energética na redação?

A transição energética vem ganhando espaço nos debates sobre sustentabilidade e, por isso, pode ser um tema de redação dos principais vestibulares do país. Por isso, para se preparar, você deve, em primeiro lugar, conhecer mais sobre o assunto e expandir o seu repertório sociocultural.

Documentários

Aqui vão algumas dicas de produções para conferir:

  • Seremos história? (2016): Neste documentário produzido por Leonardo DiCaprio, examinamos as mudanças climáticas e como a transição energética pode ajudar a mitigar seus impactos.
  • 2040 (2019): O documentário acompanha o cineasta Damon Gameau que, preocupado com o futuro da filha, viaja o mundo em busca de novas abordagens e soluções para as mudanças climáticas. 
  • Rompendo barreiras: nosso planeta (2021): Neste documentário da Netflix, o cientista Johan Rockström estuda os limites do planeta e como a mudança na matriz energética pode ajudar a evitar colapsos ambientais.

Podcasts

Você também pode dar uma olhada nos seguintes podcasts:

  • Energia para ficar de boa: Feito pela Energisa, explica de forma didática os desafios e avanços da energia renovável no Brasil.
  • Resenha climática: Criado pelo Instituto ClimaInfo, traz análises sobre políticas climáticas e a transição energética no Brasil.
  • Vozes do Planeta: Um dos primeiros podcasts ambientais brasileiros, com entrevistas sobre sustentabilidade, economia verde e energias limpas.
  • Tempo quente: Discute a emergência climática com foco no Brasil, abordando possíveis soluções para os problemas ambientais do país. 

Temas para treinar a escrita

Por fim, mas não menos importante, você pode praticar a escrita da redação com temas sobre sustentabilidade, transição energética e o uso de energia limpa. O ideal é fazer pelo menos duas redações por semana. Aqui vão alguns exemplos para te ajudar:

E lembre-se: para ter as suas redações corrigidas em até 24 horas, acesso a monitorias ilimitadas e até imersões em diferentes eixos temáticos, você pode contar com a Imaginie! Conheça os nossos planos e comece a se preparar para a nota mil agora mesmo.

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Autor

  • Amanda Tracera

    Mestre em Letras, trabalha com conteúdo digital há 6 anos. É apaixonada por educação e tecnologia e passa o tempo livre com um livro nas mãos.

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