Imagine a cena: você é uma pessoa muito criativa, seu mundo mental é repleto de novas ideias, dos mais diversos tipos, inusitadas, bizarras, diferentes, originais. Por consequência, seu senso de estética, seu jeito de se vestir, os programas que você gosta de fazer, tudo isso passa por esse mundo diferente, essa maneira original de ser e viver. Sua “tribo” é a dos originais, diferentes do “normal. É com eles que você se sente bem.
Imagine agora você escolhendo sua profissão e desconsiderando totalmente este aspecto de sua personalidade. E escolhe um curso baseado em outros fatores. Porque “dá dinheiro”. Porque quer atender às expectativas dos pais. Porque quer aproveitar a sua nota no ENEM, nas opções do SISU. Porque quer um curso que lhe dê status social. E por aí vai, em uma sucessão de critérios equivocados para a decisão profissional.
E você escolhe um curso exatamente oposto à sua maneira de ser. É do mundo da criatividade e decide-se pela área de Exatas, onde o forte é mergulhar no mundo dos números, planilhas, relatórios, análises. E o seu mundo, totalmente criativo e original, você terá que dividir com pessoas absolutamente diferentes: racionais, lógicas, objetivas.
Você vai passar a maior parte de sua vida trabalhando. Sua turma, seus amigos, provavelmente serão a turma que trabalha com você. Melhor que seja assim. Mas se você não tem nada a ver com o perfil de seus colegas de trabalho, que tortura será se relacionar com eles: dia a dia, cercado por pessoas que pensam, agem e se posicionam na vida de forma totalmente diferente de você.
Momento de decisão profissional, momento de pensar nisso! No curso que pretende escolher, qual o perfil das pessoas? Olhe ao redor, observe as pessoas trabalhando e pense nisso: o ambiente de trabalho também define sua realização profissional. Quem adora números, que escolha profissões ligadas a isso e terá realização profissional e amigos com quem compartilhar seu sucesso.
Quer uma ideia para testar isso? Converse com profissionais do curso que está pretendendo escolher. O assunto rende, a conversa acontece de maneira prazerosa? Indício de assertividade. Por outro lado: ao conversar, você fica olhando para aquela pessoa falar sobre o assunto e quase tem vontade de sair correndo? Pode estar aí um indício de que este não é o curso para você…
Fique atento. Perceba os sinais!