[1] O filme fictício Jogos Vorazes demonstra a insatisfação da população perante um governo autoritário que utiliza-se da força e pobreza para a manipulação, todavia provoca o estopim de uma revolução. Assim, ao analisar a realidade, percebe-se que esta mobilização civil acontece com grande frequência e notoriedade. Por isso, é importante compreender como a negligência governamental e a consciência cidadã provocam a questão.
Em primeiro lugar, é imprescindível ressaltar como a carência de medidas públicas geram [2] a ocorrência. De acordo com Jürgen Habermas, filósofo alemão, para que haja a comunicação plena e o acordo de interesses deve-se existir o agir comunicativo. No entanto, manifestações populares que possuem o objetivo de reivindicar direitos e melhorias são menosprezadas por parte da população e dos políticos, devido a [3] ocorrência de destruição e badernas realizada [4] por malfeitores que não integram os movimentos.
Além disso, nota-se, ainda, como fatores socioeconômicos também são responsáveis pelos casos. A Revolução Francesa é considerada o símbolo de “liberdade, igualdade e fraternidade”, visto que mobilizou as camadas sociais infladas da crise econômica no respectivo país. Assim, é evidente que a política externa e interna influenciam na quantidade de manifestações ocorrentes. [5] Como exemplo, no ano de 2013 milhares de manifestantes ocuparam as ruas da capital de São Paulo em reivindicação por melhorias e abaixamento dos preços dos transportes públicos.
[6] Torna-se evidente, portanto, que a falta de ações governamentais e o contexto econômico, social e político, [7] a qual a sociedade está inserida, são fatores que levam à participação social. Em virtude disso, os governos devem dialogar com a população, ao notar mobilizações e conferências sobre os impasses que ela procura solicitar. Com o objetivo, [8] de sanar possíveis enfrentamentos e promover a coesão de ideias. Logo, a revolução violenta apresentada na adaptação cinematográfica não se apresentará na vida real. [9]
Avaliação por competência:
Competência I – Demonstrar domínio da norma culta:
[2] Concordância: gera (a carência)
[3] Ausência de crase: devido à
[4] Concordância: (badernas) realizadas
[7] Concordância: no qual (contexto)
[8] Vírgula desnecessária
Competência II – Compreender a Proposta:
[1] Uso produtivo do repertório sociocultural
Competência III – Selecionar e relacionar argumentos:
[5] Baseia os argumentos em exemplos e fatos históricos, criando um desenvolvimento sólido
Competência IV – Conhecer os mecanismos linguísticos para a construção da argumentação:
[6] Uso constante e adequado de conectivos ao longo do texto
Competência V – Elaborar a proposta de solução para o problema:
[9] Proposta bem elaborada e detalhada
Nota: 960
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