Aqui no blog da Imaginie, nós já falamos sobre as conjunções subordinativas, que são aquelas usadas para ligar duas orações que dependem uma da outra.
Agora, um outro tipo de conjunção pela qual você pode já ter sido cobrado em sua redação é a coordenativa, talvez por tê-la usado de forma equivocada ou por sua falta no texto.
Por isso, preparamos este artigo explicando tudo o que você precisa saber sobre conjunções coordenativas: o que são, para que servem e quais são. Continue a leitura para ficar por dentro!
O que são conjunções coordenativas?
Diferente das subordinativas, as conjunções coordenativas são termos que ligam duas orações independentes — ou seja, que podem ser compreendidas de forma isolada. Ou seja, elas servem para unir orações que têm uma relação entre si, mas que não precisam uma da outra para fazerem sentido.
Para ficar mais claro, confira o exemplo abaixo:
- “As férias acabaram, por isso o trânsito está pior.”
Se separarmos as duas orações, percebemos que elas continuam fazendo sentido:
- “As férias acabaram. O trânsito está pior.”
Então, nesse caso, “por isso” é a conjunção coordenativa responsável por unir as duas orações, estabelecendo uma relação explicativa entre elas.
Quais são as conjunções coordenativas?
Existem tipos de conjunções coordenativas diferentes de acordo com o que elas expressam. Agora, você vai conhecer cada um deles!
O que é uma conjunção explicativa?
As conjunções explicativas servem para justificar uma ideia, expressar uma relação de explicação entre as orações. Algumas delas são: porque, que, pois, etc.
Confira os exemplos:
- “Conserte o carro, pois iremos a um evento amanhã.”
- “Vou finalizar a tarefa amanhã porque estou com muito sono.”
- “Estou com sono porque fui dormir tarde ontem.”
O que é uma conjunção aditiva?
As conjunções coordenativas aditivas vão exercer a função de somar ideias, ou seja, elas expressam soma entre duas orações. São elas: e, nem, mas ainda, etc.
Na prática, fica assim:
- “Conseguiu um emprego na cidade e foi embora.”
- “Marília prefere chocolate, mas também gosta de chocolate.”
- “Ele não foi viajar nem passeou na cidade durante as férias.”
O que é uma conjunção adversativa?
Por sua vez, as conjunções adversativas servem para indicar oposição entre ideias. Ou seja, elas servem para interligar orações que se opõem. Confira algumas dessas conjunções: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, etc.
Alguns exemplos de aplicação:
- “Conseguiu um emprego na cidade, mas não foi embora.”
- “Ele nasceu aqui, porém mora em outra cidade.”
- “Eu sou formada em jornalismo, entretanto não exerço a profissão.”
O que é uma conjunção alternativa?
As conjunções coordenativas alternativas são responsáveis por denotar a ideia de escolha entre uma oração e outra. Algumas delas são: ou, ora… ora, seja… seja, etc.
Agora, veja os exemplos para entender melhor:
- “O chefe ficará no escritório ou viajará para negócios.”
- “Ora vou à academia, ora à natação.”
- “Ou Maria vai à festa, ou descansa durante o feriado.”
O que é uma conjunção conclusiva?
Por fim, as conjunções coordenativas conclusivas servem para indicar o fechamento de uma ideia. São elas: por isso, logo, portanto, por isso, etc.
Veja os exemplos:
- “A funcionária estava de licença, logo não será penalizada.”
- “O garoto não foi à escola, por isso ficou de castigo.”
- “A redação estava perfeita, portanto recebeu a nota máxima.”
Em resumo
Tipo | Conjunções coordenativas |
Explicativa | Porque, que, pois, etc. |
Aditiva | E, nem, mas ainda, etc. |
Adversativa | Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, etc. |
Alternativa | Ou, ora… ora, seja… seja, etc. |
Conclusiva | Por isso, logo, portanto, por isso, etc. |
Tenha em mente que há inúmeras conjunções além das apresentadas acima e que elas podem variar de sentido de acordo com o contexto das orações. Portanto, na hora de classificá-las é importante que você analise o seu sentido, e não apenas o termo que está sendo usado.
Agora que você já está por dentro do que são as conjunções coordenativas, que tal aprofundar os seus conhecimentos em português? Clique aqui para conferir o nosso artigo sobre regência verbal e nominal!