🔥 UTILIZE O CUPOM IMGBLOG E GANHE 35% DE DESCONTO EM TODOS OS PLANOS IMAGINIE

Seus estudos não podem parar. E como incentivo, receba 15% de desconto com o cupom  ESTUDOEMCASA 

O que é sujeito? Tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

O sujeito é um dos assuntos mais importantes da gramática, uma vez que é um termo essencial da oração e costuma aparecer bastante nas provas e vestibulares. 

Para te ajudar a tirar todas as suas dúvidas sobre esse tema, portanto, preparamos um conteúdo completo. Continue lendo e confira!

O que é o sujeito?

O sujeito é um dos termos essenciais da oração. Em geral, é expresso por um substantivo, ou por um equivalente do substantivo — um artigo, por exemplo —, que pode ou não vir acompanhado de outros termos, como adjetivos, artigos etc. Em todos esses casos, porém, vale a regra principal: o núcleo do sujeito terá sempre valor substantivo.

A forma mais simples de identificar o sujeito de uma oração, porém, é observar sobre quem se fala. O sujeito é, portanto, a pessoa ou a coisa mais importante daquela oração, para quem a ação principal sempre apontará.

Para entender melhor, veja alguns exemplos:

Deus é perfeito!

Pombas brancas voavam no centro da cidade.

As rosas vermelhas foram colhidas durante a primavera.

Todos falavam alto durante o filme.

Observe que, na primeira frase, temos apenas um substantivo, “Deus”, atuando como sujeito da oração. O verbo “é” diz respeito a ele, e predicativo do sujeito (lembre-se: trata-se de um verbo de ligação!) que se segue, também.

Na segunda e terceira frases, os sujeitos, “Pombas brancas” e “As rosas vermelhas”, estão acompanhados por outros termos. Nesses casos, identificamos os núcleos do sujeito observando qual das palavras é um substantivo: “pombas”, no primeiro caso; “rosas” no segundo. Note que os verbos principais da oração também dizem respeito a esses termos.

Por fim, na última frase, temos um pronome indefinido, “Todos”, atuando como um substantivo na frase — ou seja, ocupando o seu lugar e substituindo um substantivo que poderia ser inferido: neste caso, “as pessoas”. Assim, o sujeito é expresso por um termo que tem valor substantivo.

Quais são os tipos de sujeito?

Existem 3 tipos de sujeito, a depender de como aparece na frase e da quantidade de núcleos que possui. Abaixo, você entende melhor cada uma dessas classificações e seus principais exemplos. Confira!

Sujeito simples

O sujeito é considerado simples quando tem apenas um núcleo, ou seja, quando apenas um substantivo ou termo com valor substantivo. Por exemplo:

Juliana comprou doces.

As flores eram lindas. 

Ninguém ouviu a chuva.

Elas cantavam muito bem.

Sujeito composto

O sujeito é considerado composto quando tem dois ou mais núcleos. Nesses casos, é possível identificar dois ou mais substantivos ou termos com valor substantivo. Veja:

Lúcio e João eram bons amigos.

Meninas e meninos brincavam juntos.

Rosas, girassois, lilases e margaridas murchavam na janela.

Gabriel e seus amigos contavam piadas na calçada.

Julia e todas as outras estavam em apuros.

Mas atenção! Orações com o sujeito no plural não são, necessariamente, orações com sujeito composto. Por exemplo:

Os meninos estavam animados com a festa.

João e os amigos viajaram.

Na primeira frase, o sujeito “Os meninos” tem apenas um núcleo: meninos. Por isso, trata-se de um sujeito simples. Já na segunda, o sujeito “João e os amigos” tem dois núcleos: “João” e “amigos”. Assim, é um sujeito composto.

Sujeito oculto

O sujeito oculto, também chamado de elíptico ou desinencial, é exatamente o que o seu nome designa: um sujeito que não aparece na oração. No entanto, ele pode ser identificado por meio da regência verbal do verbo principal da oração. Por exemplo:

Agimos com paciência.

Fui ao mercado.

Nos casos acima, cada uma das formas verbais diz respeito a uma pessoa verbal diferente. Como essa pessoa pode ser “adivinhada” só de olharmos o verbo, ela passa a atuar como o sujeito oculto da oração. Assim, temos:

[Nós] agimos com paciência.

[Eu] fui ao mercado.

Nesses casos, o sujeito costuma ser deixado “de fora” da frase por algum motivo: para criar um mistério para o leitor, para evitar repetições ou apenas por representar melhor o estilo do autor. Ou seja: há a intenção de ocultar o sujeito.

Sujeito determinado ou indeterminado?

O sujeito também pode ser classificado como determinado ou indeterminado. Considera-se um sujeito “determinado” quando é possível apontar com clareza para quem praticou ou sofreu a ação indicada pelo verbo. Ou seja, quem é o núcleo desse sujeito. Veja:

Sofia comprou flores.

Marcos e Henrique foram à praia.

Todos almoçamos depois da escola.

[Eu] Ajudei meu irmão com o dever de casa.

Em todas as frases acima, o sujeito é facilmente identificado, ou seja, nós sabemos a quem o verbo se refere. Por isso, são sujeitos determinados — mesmo no caso do sujeito oculto!

No entanto, em algumas situações, é impossível determinar o sujeito de uma frase, ainda que ele possa ser inferido. Veja alguns exemplos:

Falam mal daquela moça.

Precisa-se de professores.

Nas orações acima, embora a ideia do sujeito seja evidente, ele não pode ser apontado com clareza. Por isso, chama-se sujeito indeterminado. Esse tipo de situação acontecerá nos seguintes casos:

  • Verbos flexionados na terceira pessoa do plural sem sujeito expresso: Trouxeram a roupa já limpa. 
  • Verbos intransitivos: Saiu apressado.
  • Verbos transitivos indiretos ou verbos de ligação, se flexionados na terceira pessoa do singular e acompanhados da partícula “se”: Foi-se por aquele caminho escuro ou Acredita-se em tudo o que diz.

O uso do “se” como índice de indeterminação do sujeito

É preciso estar atento: nem todos os verbos acompanhados de “se” indicarão um sujeito indeterminado. Em alguns casos, como na voz passiva, a partícula “se” pode desempenhar outros papeis que não o da indeterminação do sujeito. Por exemplo:

Vendem-se carros usados.

Na oração acima, perceba que o verbo, “vendem-se”, está concordando com o sujeito, “carros usados”. A partícula “se”, neste caso, é usada para que a voz possa ser colocada na voz passiva. Na voz ativa, diríamos: Carros usados são vendidos.

Em um exemplo como “Precisa-se de professores”, por outro lado, não só a frase não está na voz passiva, como o verbo, “Precisa-se”, não é conjugado para concordar com o “de professores”, uma vez que este termo não funciona como sujeito da oração. Daí a classificação de “sujeito indeterminado”.

E as orações sem sujeito?

Embora seja um termo essencial da oração, há casos em que o sujeito não existe. Nessas situações, o processo verbal será o foco da oração, não importando quem o executa. Veja alguns exemplos:

Trovejou a noite inteira.

um ano, estávamos no Brasil.

Na primeira frase, o verbo “trovejar” é o foco da oração, pois é ele quem indica a situação de que se fala e é a partir dele que fazemos inferências. Não é possível determinar, por exemplo, “quem” troveja (as nuvens? O céu?), mas esse detalhe não importa.

Na segunda frase, o mesmo acontece: o verbo “haver” apenas marca a passagem do tempo, na primeira oração. Assim, o sujeito não existe, porque não precisa existir.

As orações sem sujeito acontecem nos seguintes casos:

  • Verbos que indicam fenômenos da natureza: chover, trovejar, anoitecer etc.
  • Verbo “haver”, “fazer” ou “ser” empregados impessoalmente: Há cinco anos, Faz cinco anos, Era o primeiro aniversário etc.

Atenção! Repare que, nas orações sem sujeito, não há a intenção de esconder o sujeito, como acontece no caso das orações com sujeito indeterminado. Aqui, ele é dispensável porque o termo mais importante da frase é o verbo.

Qual é a posição do sujeito na oração?

Nas orações que seguem a ordem direta, o sujeito é o primeiro termo, seguido pelo verbo e, por fim, pelos complementos verbais (predicado ou predicativo). Veja:

Maria comprou doces.

João é enxerido.

No entanto, a língua portuguesa oferece uma grande mobilidade dos termos da oração. Por isso, o sujeito também pode vir em outras posições, sobretudo nas orações que não seguem a ordem direta (sujeito + verbo + predicado). Isso acontece nos seguintes casos:

  • Orações interrogativas iniciadas por que, onde, quanto, quando, como e porque: Quanto custou o livro?
  • Orações da voz passiva, construídas com a particula “se”: Vendem-se os carros.
  • Orações que contêm uma forma verbal no modo imperativo: Siga você a ordem da professora.
  • Com os verbos “dizer”, “perguntar”, “responder” etc. quando estes estão demarcados em diálogo: — Suba imediatamente! — disse a mãe.

Agora que você já sabe tudo sobre o sujeito, que tal aproveitar para estudar também os tipos de predicado? Conheça nossos conteúdos e continue aprendendo!

Foto do post: Reprodução/Kenny Eliason/Unsplash

[MAPA MENTAL]

As 10 classes gramaticais do português

Está se preparando para o Enem ou vestibular, se deparou com as 10 classes gramaticais e não sabe como memorizá-las? Então este mapa mental foi feito para você!

É a sua vez de praticar!

Agora, uma dica nota 1.000: para treinar a redação, você pode escolher um dos planos da Imaginie – e com cupom de desconto! A plataforma oferece correções de redação Enem em até 24 horas úteis, monitoria ilimitada e imersões em eixos temáticos. Na Imaginie, você tem acesso a uma metodologia exclusiva com diversos benefícios:
  • Correções por professores especialistas
  • Feedback geral sobre a redação
  • Pontos fortes e fracos + Gráfico de desempenho
  • Direito a pedir reavaliação do texto
  • E mais!
Não perca tempo: comece a treinar agora mesmo para alcançar a nota máxima!

Autor

  • Amanda Tracera

    Mestre em Letras, trabalha com conteúdo digital há 6 anos. É apaixonada por educação e tecnologia e passa o tempo livre com um livro nas mãos.

    View all posts

Para você aprender mais!

Curso de redação da prof Jana Rabelo

Comece a transformar suas redações hoje mesmo! Além de todo o conteúdo gratuito, aprofunde seus conhecimentos e melhore suas habilidades com a orientação de especialistas.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on email
Share on whatsapp

Compartilhar

Posts relacionados

[Ebook]

7 dicas para dar um gás nos estudos e aprender mais rápido

Está se preparando para o Enem e demais vestibulares e quer saber como aprender mais rápido? Então este ebook foi feito para você. Nele você encontra 7 dicas quentes para dar um gás nos estudos!

[Ebook]

Melhorando o seu Repertório Sociocultural

Quer melhorar o seu repertório sociocultural, mas não tem ideia de como fazer isso? Então este ebook foi feito para você! Nele você vai encontrar várias fontes para enriquecer sua redação!

  JÁ COMEÇOU!  
22/07
ÀS 18H

Ative o sininho de notificações, participe e receba ao vivo cupons de até  50% de desconto! 
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

Imaginie para todos: democratizando o ensino de redação no Brasil

Se você é um aluno de escola pública, agora pode estudar para o Enem de graça com a Imaginie. Conheça melhor o projeto Imaginie para todos!

Calendário do vestibular 2021: Confira as datas dos principais processos

Ficou confuso na hora de pesquisar sobre os vestibulares que quer fazer? Teve dificuldade para encontrar as informações? Achou tudo muito desorganizado? Então este calendário é para você!

[Infográfico gratuito]

O que cai
em cada disciplina do Enem?

Você está perdidinho sobre o que estudar para o Enem? Saiba quais são as matérias mais cobradas em cada disciplina neste infográfico gratuito que preparamos para você!

Mapa mental grátis

Decorar as regras de acentuação gráfica não é uma tarefa fácil, certo? Mas ela se torna um pouco mais simples com um mapa mental!

Plano de estudos para o Enem 2020

Quer um guia para se preparar para o Enem 2020? Baixe o nosso plano de estudos gratuitamente aqui!

Mapa mental grátis

Decorar as regras de acentuação gráfica não é uma tarefa fácil, certo? Mas ela se torna um pouco mais simples com um mapa mental!

Folha de redação guiada: produza um texto nota 1000!

Criamos esse modelo de redação guiada com dicas para você acertar na hora de fazer a sua própria produção textual para o Enem 2020!

Como ter uma rotina de estudos produtiva?

Aprenda técnicas para aprender mais em menos tempo!

Faça seu cadastro para receber nossa Newsletter