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O que são conjunções subordinativas e para que elas servem?

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Conhecer bem as conjunções subordinativas e como usá-las é fundamental para que as suas redações façam sentido e para que outras pessoas possam ler o seu texto de forma simples e fluida.

Mas, afinal, o que é isso? No artigo de hoje, você vai aprender o que são as conjunções subordinativas, quais são elas e para que servem. Vamos lá?

O que são conjunções subordinativas?

Se alguém algum dia te falar: “os professores disseram”, você logo irá perguntar: “disseram o quê?”, certo?

Essa pergunta logo nos vem à cabeça porque o verbo “disseram” tem um sentido incompleto. Ou seja, ele necessita de um complemento para concretizar a sua ideia.

Logo, a frase poderia ser completada assim: “os professores disseram que irão manter a greve.”

Esse exemplo é pertinente para que você possa entender sobre o que estamos falando. As conjunções subordinativas são os termos que ligam duas orações que dependem uma da outra para fazerem sentido.

No exemplo, então, a conjunção subordinativa é “que”, pois ela é responsável por ligar a oração “os professores disseram” à “irão manter a greve”. E nós fazemos a classificação assim:

  • “os professores disseram”: oração principal;
  • “que”: conjunção subordinativa;
  • “irão manter a greve”: oração subordinada.

As conjunções subordinativas podem ser integrantes ou adverbiais. Agora, você irá entender melhor sobre cada uma delas.

Quais são as conjunções integrantes?

As conjunções integrantes são aquelas que introduzem uma oração subordinada que, como o próprio nome diz, integram o sentido da oração principal. Fica mais fácil de identificá-las se você tiver em mente que os termos “se” e “que” são os utilizados nesse caso para fazer a conexão entre as orações.

A oração subordinada introduzida pela conjunção integrante atua como sujeito, objeto direto ou indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto da oração principal.

Ainda está com dúvidas? Calma, fica mais fácil entender com os exemplos!

  • “Ela espera que ele vá embora.”.
  • “Não sei se ele foi ao parque.”.


Quais são as conjunções adverbiais?

Por outro lado, as conjunções subordinativas adverbiais servem para introduzir orações subordinadas que exercem o papel de adjunto adverbial das orações principais. 

Aqui, temos mais uma subclassificação que depende da circunstância que a conjunção adverbial expressa. Confira quais são elas abaixo!

1. Conformativas

As conjunções subordinativas conformativas são aquelas que introduzem uma oração subordinada que expressa conformidade com a principal. Algumas delas são: como, conforme, segundo, de acordo, consoante, etc.

Confira os exemplos:

  • “Ele concluiu o trabalho conforme foi pedido.”
  • “Tudo saiu de acordo com o planejamento.”
  • “Ela caminha como uma bailarina.”

2. Causais

As conjunções causais servem para introduzir orações subordinadas que apresentam a causa, o porquê, o motivo da oração principal. São elas: porque, que, pois, visto que, uma vez que, dentre outras.

Veja como elas podem aparecer:

  • “Esqueceu-se do almoço porque saiu atrasado.”
  • “Ela perdeu o ônibus uma vez que acordou mais tarde.”
  • “Daniela foi ao médico pois estava sentindo dores.”

3. Finais

Já as conjunções subordinativas finais são responsáveis por introduzir orações subordinadas que expressam a finalidade da oração principal. Essas conjunções são: para que, a fim de que, porque (utilizado no sentido de “que”), etc.

Veja os exemplos:

  • “Vou à festa para que eu conheça melhor meus colegas de trabalho.”
  • “Vou estudar a fim de que eu passe na prova.”
  • “Tomei o remédio para que eu me curasse.”

4. Concessivas

As conjunções concessivas servem para introduzir orações subordinadas que indicam uma ressalva à oração principal, mas que não se opõe a ela. Algumas delas são: nem que, embora, ainda que, mesmo que, dentre outras.

Para exemplificar:

  • “Faremos a festa mesmo que o custo seja alto.”
  • “Vou sair, ainda que chova.”
  • Apesar de brava, ela ainda continuava paciente.”

5. Proporcionais

Por sua vez, as conjunções proporcionais introduzem orações subordinadas que apresentam um fato que aconteceu simultaneamente ao da oração principal. Algumas delas são: enquanto, ao passo que, quanto mais… (usando o sentido de “mais” ou “tanto mais”), etc.

Fica assim:

  • Ao passo que mais pessoas chegavam, o ambiente ficava mais quente.”
  • “Os estudantes prestavam atenção enquanto o professor falava.”
  • “Ele sorria à medida que dançava.”

6. Condicionais

Agora, as conjunções subordinativas condicionais vão introduzir orações subordinadas com condições ou hipóteses para que a oração principal aconteça ou não. São elas: se, caso, a não ser que, sem que, desde que, a menos que, etc.

Confira os exemplos:

  • Caso seja selecionado, começará a estudar em março.”
  • Se tirar nota 1000, terá uma boa média no final.”
  • “Ele se sairá bem na redação, a não ser que não pratique o suficiente.”

7. Consecutivas

As conjunções consecutivas irão introduzir uma oração subordinada que mostra a consequência da oração principal. Algumas delas são: de modo que, de maneira que, que, etc.

Dá para entender melhor com os exemplos:

  • “Ele foi tão inconveniente, que não pude deixá-lo terminar a fala.”.
  • “Deixe a sopa fora do fogão, de modo que ela esfrie.”.
  • “O som estava tão alto que as crianças taparam os ouvidos”

8. Temporais

Para iniciar orações subordinadas que indicam ideia de tempo, usamos as conjunções subordinativas temporais. São elas: quando, sempre que, logo que, desde que, cada vez que, depois que, até que, dentre outras.

Para exemplificar:

  • “Não mora mais com os pais desde que conseguiu um emprego.”
  • “Ele se sentiu feliz quando soube da boa notícia.”
  • “Patrícia começou a estudar desde que o ano se iniciou.”

9. Comparativas

Por fim, as conjunções comparativas servem para introduzir uma oração que vai completar uma comparação da oração anterior. Algumas delas são: como, bem como, assim como, do que, etc.

Veja os exemplos:

  • “Está mais satisfeito hoje do que ontem.”.
  • “Ele está alto como a sua irmã.”.
  • “João é inteligente assim como sua mãe.”.

Em resumo

 

Tipo Conjunções subordinativas
Integrantes Se, que.
Conformativas Como, conforme, segundo, de acordo, consoante, etc.
Causais Porque, que, pois, visto que, uma vez que, etc.
Finais para que, a fim de que, porque (utilizado no sentido de “que”), etc.
Concessivas Nem que, embora, ainda que, mesmo que, etc.
Proporcionais Enquanto, ao passo que, quanto mais… (usando o sentido de “mais” ou “tanto mais”), etc.
Condicionais Se, caso, a não ser que, sem que, desde que, a menos que, etc.
Consecutivas De modo que, de maneira que, que, etc.
Temporais Quando, sempre que, logo que, desde que, cada vez que, depois que, até que, etc.
Comparativas Como, bem como, assim como, do que, etc.

 

Esses são apenas alguns exemplos de conjunções. Porém, é importante ter em mente que é sempre necessário analisar qual é o seu sentido para determinar qual é o seu tipo. Afinal, um termo pode expressar diferentes circunstâncias de acordo com o contexto da oração!

O que é locução conjuntiva subordinativa?

Como você viu, nem todas as conjunções subordinativas são compostas apenas por um termo. Algumas, como “desde que”, “a não ser que”, “ao passo que”, dentre outras, são formadas por mais de uma palavra, e isso é chamado de locução conjuntiva subordinativa. 

Então, a locução conjuntiva subordinativa nada mais é do que uma conjunção subordinativa formada por mais de um termo.

E aí, deu para entender tudo sobre conjunções subordinativas? Então, aproveite para conferir agora o nosso post sobre conjunções coordenativas!

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