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Entenda de uma vez por todas quando fazer uso do hífen

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O uso do hífen ainda é um mistério para muita gente, afinal, o Novo Acordo Ortográfico instituiu algumas regrinhas novas para os falantes da língua portuguesa. Mas você logo vai descobrir que o hífen não é um bicho de sete cabeças!

Antes de mais nada, você precisa saber: o hífen é um sinal gráfico que tem algumas funções, como ligar palavras precedidas de prefixo; ligar palavras compostas; juntar pronomes oblíquos a formas verbais; e separar as sílabas de um vocábulo. 

Neste post, vamos mostrar casos em que o uso do hífen é obrigatório. Depois, vamos passar para a segunda parte do artigo e explicar quando NÃO usar o hífen. Aproveite para tirar todas as suas dúvidas sobre o assunto, ok? Bora lá!

Quando fazer uso do hífen?

O uso do hífen é obrigatório em muitos casos diferentes, como vamos explicar a seguir. Confira:

Casos em que o hífen é obrigatório

1) Quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal

Veja alguns exemplos:

  • anti-imperialista;
  • anti-inflamatório;
  • arqui-inimigo;
  • micro-ônibus;
  • micro-ondas.

Essa foi uma das regras que surgiu com o Novo Acordo Ortográfico. Antes, as palavras acima não tinham hífen. 

Mas atenção: essa regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-re” e “-pro”. Nesses casos, não se deve fazer uso do hífen, mesmo que a segunda palavra comece com a mesma vogal que termina o prefixo, a exemplo de “reescrever” e “coordenar”.

2) Quando as palavras começam com “h” depois do prefixo 

Veja exemplos: 

  • anti-higiênico; 
  • co-herdeiro;
  • extra-humano;
  • pró-hidrotrópico; 
  • super-homem. 

3) Quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa com a mesma consoante 

Veja exemplos:

  • inter-regional;
  • sub-bibliotecário;
  • super-resistente;
  • super-romântico.

4) Quando as palavras começam com ”r” depois do prefixo “-sub”

Veja exemplos:

  • sub-raça;
  • sub-região;
  • sub-regional
  • sub-reino;
  • sub-reitor. 

5) Quando há os prefixos “-além, -aquém, -bem, -recém, -sem, -vice”

Veja exemplos: 

  • além-mar;
  • aquém-mar;
  • bem-humorado;
  • recém-nascido;
  • sem-terra;
  • vice-diretor.

6) Quando a segunda palavra começa por vogal ou “h” depois do advérbio “mal”

Veja exemplos:

  • mal-acabado;
  • mal-educado;
  • mal-humorado;
  • mal-intencionado. 

7) Quando as palavras começam por vogal, “m”, “n” ou “h” depois dos prefixos “-circum” e “-pan”

Veja exemplos:

  • circum-adjacente;
  • circum-hospitalar;
  • circum-navegador;
  • pan-americano;
  • pan-helenismo.

8) Quando há casos de ênclise e mesóclise

Veja exemplos:

  • amá-lo;
  • dar-te-ei;
  • entreguei-lhe. 

9) Quando há os sufixos de origem tupi-guarani

Veja exemplos:

  • amoré-guaçu;
  • cajá-mirim;
  • capim-açu;
  • jacaré-açu.

Quando não fazer uso do hífen?

Agora, vamos explicar quando você não deve fazer uso do hífen, ok? Confira abaixo:

Casos em que não se usa hífen

1) Não se usa mais hífen quando o prefixo termina com vogal e a segunda palavra começa com vogal diferente

Veja como está agora:

  • autoafirmação;
  • autoajuda;
  • autoaprendizagem;
  • autoestima;
  • autoestrada;
  • intraocular;
  • semiaberto.

2) Não se usa mais hífen em palavras que perderam a noção de composição

Veja como está agora:

  • mandachuva;
  • paraquedas;
  • paraquedas. 

Mas atenção: o hífen permanece em palavras compostas que não têm elemento de ligação e nas palavras compostas que representam espécies botânicas e zoológicas, como couve-flor e erva-doce

3) Não se usa mais hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas e conjuntivas

Veja como está agora:

  • café com leite;
  • camisa de força;
  • fim de semana.

O hífen permanece apenas em algumas palavras, como cor-de-rosa, água-de-colônia e lua-de-mel.

4) Não se usa mais hífen quando a segunda palavra começa com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal

Nesse caso, é preciso duplicar as consoantes “r” e “s”. Veja exemplos:

  • antirracismo;
  • antirreligioso;
  • antissocial;
  • contrassenso;
  • extrarregimento;
  • suprassumo.

O hífen deve ser usado apenas quando o prefixo termina com “r” e a segunda palavra começa com a mesma letra, a exemplo de super-romântico.

5) Não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com consoante diferente de “r” ou “s”

Veja exemplos:

  • anteprojeto;
  • antinatural;
  • autopeça;
  • contracheque;
  • extraforte;
  • ultramoderno. 

6) Não se usa hífen quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa com vogal ou uma consoante diferente

Veja exemplos:

  • hiperativo;
  • hipermercado;
  • intermunicipal;
  • subemprego;
  • superinteressante. 

7) Não se usa hífen após o advérbio “mal” quando o segundo elemento começa com consoante

Veja exemplos:

  • maldormido;
  • malfalado; 
  • malgovernado;
  • malpassado;
  • malvestido. 

Essas são as principais regrinhas sobre quando usar o hífen e quando não usá-lo. Viu como ficou muito mais fácil de entender agora?

Se você gostou de aprender um pouco mais sobre o uso do hífen, confira o próximo artigo e descubra como estudar gramática! Aproveite para avançar nos estudos, ok?

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