Sabia que algumas técnicas de memorização ajudam a absorver, armazenar informações e, consequentemente, melhorar o rendimento nos estudos? Ficar muitas horas estudando pode até ajudar a reter algum conhecimento, mas existem outros métodos que facilitam ainda mais o aprendizado.
Se você quer se preparar melhor para o Enem e outros vestibulares, é bom conhecer essas estratégias de estudo. Vai que você se adapta bem em alguma delas, não é mesmo?
7 técnicas de memorização para ajudar no estudo
As técnicas de memorização estimulam a atenção, a concentração e requerem dedicação e continuidade para que os resultados nos estudos sejam positivos.
A seguir, listamos 7 estratégias que auxiliam sua memória a fixar os conteúdos, seja no mesmo momento de estudar ou para que você sempre possa utilizá-los após essa atividade, de forma a complementar o aprendizado.
1. Faça resumos
Quem nunca teve um professor que falava para fazer os trabalhos e exercícios à mão? Essa técnica está corretíssima, pois o ato de escrever com papel e caneta/lápis faz com que o cérebro trabalhe muito mais.
No computador esse processo é um pouco mais automático e faz com que você não grave as informações necessárias com a mesma eficácia.
Portanto, para memorizar os conteúdos, faça resumos. Ah, lembrando que resumir é diferente de copiar, ok? Então, use suas próprias palavras na hora de escrever sobre algum conteúdo.
Também procure fazer descrições mais detalhadas, não apenas uma listagem de tópicos. Afinal, as anotações servirão como uma espécie de guia, certo?
2. Ensine você mesmo
Assim como escrever à mão, você também já deve ter escutado bastante que quem ensina aprende duas vezes, não é mesmo? Mas no caso, você irá ensinar você mesmo.
Essa é mais uma das técnicas de memorização muito valiosa. Afinal, agindo dessa forma, você tem a oportunidade de se questionar e de procurar novas informações, o que ajudará a memorizar as informações que já possui.
Caso ache um pouco estranho fazer isso consigo mesmo, é válido procurar um amigo que também esteja estudando o assunto ou simplesmente outra pessoa que não se importe em aprender sobre o tema.
3. Faça mapas mentais
A elaboração de um mapa mental não é estritamente rígida e imutável. Cada um pode criar o seu da maneira que achar mais conveniente e interessante. No entanto, existem práticas que funcionam e podem ajudar você na hora de montar um mapa mental efetivo.
Primeiro, escolha um tema a ser mapeado, como estrutura da redação, por exemplo. Ele deve funcionar com uma espécie de diagrama para explicar os conceitos e as relações que envolvem o tema de forma simples e objetiva. Assim, é preciso explicar que a estrutura de uma redação possui introdução, desenvolvimento e conclusão e demais elementos internos em cada tópico.
Você pode fazer a mão, em papel, ou também pelo computador para imprimir e colar em algum lugar que você possa vê-lo.
Essa técnica também envolve o uso de outros elementos, como cores e figuras, para facilitar ainda mais o aprendizado.
[MAPA MENTAL]
Estrutura da redação: conheça as características dos principais gêneros textuais que aparecem nos vestibulares
4. Grave a sua voz
Toda repetição utilizada para gravar os conteúdos no cérebro são válidos. Dessa forma, o processo de gravar a sua voz pode ser aplicado aqui.
Quando estiver estudando, grave um resumo do que entendeu para, mais tarde ou em outro dia, ouvir as gravações.
Lembrando que não é necessário utilizar aqueles gravadores profissionais para isso. A maioria dos celulares hoje possuem um aplicativo de gravação. Assim, você pode armazenar tudo em pastas específicas no próprio telefone ou enviar para o computador.
Manter os áudios no celular pode ser uma boa estratégia, já que você pode escutá-los em momentos em que não está estudando, como nos trajetos de carro, no ônibus, enquanto realiza outra atividade em casa etc.
5. Repita a leitura dos conteúdos
Outra entre as técnicas de memorização bastante usada é a repetição da leitura. Isso mesmo, para entender bem um texto não vale apenas decodificá-lo. Ou seja, para saber o que as palavras expressam, é necessário ler mais de uma vez.
Vale ressaltar que se você está lendo sem compreender o texto, está enganando si mesmo. Ao final do dia você pode até sentir que estudou demais, mas não terá assimilado nada do que leu.
Portanto, preste bastante atenção ao que lê, pois só passar o olho não é suficiente. Assim, se chegar ao final da página com a impressão de que não entendeu direito, volte e releia.
Além disso, é possível utilizar outras práticas que ajudam nessa técnica, como ler em voz alta e fazer uma leitura dinâmica, processo que nada mais é que aumentar a velocidade da leitura e a capacidade de compreensão de textos, sem comprometer a retenção de informações.
6. Faça associações fáceis de lembrar
As associações estimulam o cérebro a memorizar informações com mais precisão. Elas funcionam por meio de acrônimos, acrósticos e encadeamentos. Esses nomes podem parecer estranho, mas você vai entender abaixo:
- acrônimos: são siglas que podem ser lidas como uma palavra (ONU, Masp, Fapesp, Enem etc). Outras, como IBGE e IPVA, não são classificadas como acrônimos, visto que as pronúncias se dão letra a letra;
- acrósticos: as primeiras letras das palavras, ao serem destacadas, formam outra palavra. Comumente eles são utilizados nas letras iniciais, mas podem também aparecer nas últimas letras ou em letras intermediárias. Por exemplo: Amizade, Momentos, Olhares, Respeito = AMOR;
- encadeamentos: consiste em estruturar palavras avulsas em frases. Por exemplo, você precisa memorizar as seguintes palavras: educação, futuro profissional e prova. Colocando-as em uma frase esse processo fica mais fácil. Então, a frase pode ficar assim: “A educação é muito importante para meu futuro profissional. Por isso, vou estudar bastante para a prova”.
7. Faça exercícios, provas e simulados
Fazer exercícios, provas e simulados sobre o tema estudado é fundamental para o processo de aprendizado e a retenção do conteúdo.
Quando você pratica aquilo que aprende, o seu cérebro fica mais ativo. Além das atividades propostas no próprio material de estudo, também é válido fazer provas antigas e simulados, de forma a testar o quanto você realmente está assimilando de informação.
Outra vantagem dessa técnica é que ao estudar provas antigas, você também estará mais preparado quando deparar com a prova que realmente for fazer, em questão de estrutura, tipos de questões, quantidade de perguntas etc.
Com relação aos simulados, atualmente, já existem plataformas online especializadas em oferecer simulado Enem, por exemplo, com questões inéditas, mas que se baseiam nas competências e diretrizes estipulados pelo Inep.
Esses simulados são completamente online, e também preparam você para o Enem digital. Outra vantagem é que esses simulados são corrigidos pela TRI (Teoria de Resposta ao Item), a mesma forma de correção do Exame oficial.
Gostou de conhecer as 7 técnicas de memorização que ajudam a reter ainda mais o conteúdo dos estudos? Não deixe de ler nosso próximo conteúdo com dicas de como estudar em casa!
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