O uso dos porquês costuma causar confusão para muita gente, até mesmo para quem costuma escrever com frequência!
Como são usados em contextos diferentes, os porquês trazem diferentes sentidos para as frases. Essa palavra pode aparecer junta, separada, com acento, sem acento… e cada uma dessas formas assume uma função diferente da outra na escrita.
Mas, por mais confuso que pareça, saiba que não é tão difícil aprender como fazer o uso dos porquês de forma correta! E, por isso, preparamos este artigo para deixar bem mais fácil para você entender.
Ah! E só para lembrar: você pode recorrer a este post sempre que precisar, ok? Aproveite para tê-lo em seus favoritos agora para conferir sempre que for necessário, aprender a fundo como usar cada porquê e não ser penalizado por erros desse tipo em sua redação.
Vamos lá?
Uso dos porquês: aprenda de uma vez por todas
Vamos a uma explicação rápida do uso dos porquês: “por que” é usado no início de interrogações, no meio de frases interrogativas indiretas ou em afirmativas, substituindo (“pelo qual” e seus derivantes); “por quê” é utilizado no final da frase e pode ser substituído por “por qual razão”; já o “porque” nós usamos quando vamos explicar algo; e, por último, “porquê” pode ser substituído por “o motivo”, “a razão”.
Viu como não é difícil? Agora, para você entender a fundo quando usar cada um dos porquês, vamos explicar mais detalhadamente abaixo!
Por que: separado e sem acento
O “por que” separado e sem acento é usado no início de frases interrogativas, atuando como sinônimo de “por qual razão” ou “por qual motivo”. Confira os exemplos:
- “Por que ela não avisou que faltaria?”
- “Por que você se atrasou?”
No caso de frases interrogativas indiretas, ou seja, aquelas que não terminam com ponto de interrogação, ele é usado com o mesmo sentido, porém no meio da oração. Como:
- “Quero entender por que você não foi à festa.”
Ele também pode ser usado em expressões afirmativas, como sinônimo de “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais” e “pelas quais”.
- “Ninguém soube dizer o motivo por que ele foi demitido.”
Como você pôde perceber, o macete para acertar aqui é ver se você consegue substituir o “por que” por esses sinônimos que citamos (“por qual razão” ou “por qual motivo” no caso de pergunta e “pelo qual” e suas derivantes nos demais casos). Se sim, é porque está correto!
Por quê: separado e com acento
Já o “por quê” separado e com acento é um dos mais fáceis de aprender: ele só aparece no final das frases. É só você pensar que se trata da junção do “por” e o pronome interrogativo “quê”, expressando uma ideia de “por qual razão?” ou “ por qual motivo?”.
Veja os exemplos abaixo:
- “Não fez a prova por quê?”
- “Ele chorou, mas ninguém sabe por quê.”
- “Além disso, você quase não comeu. Por quê?”
Porque: junto e sem acento
Quando vamos explicar algo, usamos o “porque” junto e sem acento. Por sua vez, ele atua como sinônimo e pode ser substituído por “pois” ou por “uma vez que”. Trata-se de uma conjunção causal ou explicativa.
Fica mais fácil entender com os exemplos:
- “Não fui porque não estava me sentindo bem.”
- “É melhor lavar a louça logo, porque sua mãe vai ficar brava se não obedecê-la.”
- “Ela não entregou o dever porque se esqueceu de levá-lo.”
Porquê: junto e com acento
Por fim, o “porquê” junto e com acento é o que chamamos de “substantivado”. Ele deve sempre estar acompanhado de um artigo, seja ele definido ou não.
É importante saber que o “porquê” pode ser substituído por “o motivo”, “a causa” ou “a razão”. Observe:
- “Ninguém sabe o porquê de tanta briga.”
- “Me dê pelo menos um porquê que justifique esse drama todo.”
- “Gostaria de entender os porquês de tamanha confusão.”
Viu? Agora você já sabe as regrinhas e os macetes para fazer o correto uso dos porquês. Use este artigo sempre que você precisar e compartilhe para ajudar outras pessoas! Além disso, você pode receber mais conteúdos como esse diretamente em seu email. É só clicar aqui para participar da Comunidade Imaginie!