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Entenda o que são figuras de linguagem

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Você está se preparando para o Enem e demais vestibulares e acabou se deparando com as figuras de linguagem?

Você se lembra de ter visto essa matéria em Língua Portuguesa, talvez até em Literatura, mas não sabe muito bem do que se trata ou tem algumas dúvidas que persistem em te assombrar em relação a esse tema?

Fique tranquilo, após ler este post você vai conseguir identificar de primeira o que são figuras de linguagem, além de saber explicar as mais importantes e acertar as questões que cobrarem esse conhecimento sem pensar duas vezes. 

O que são figuras de linguagem?

Bom, as figuras de linguagem são recursos utilizados pelos falantes da língua portuguesa para enfatizar, ou seja, deixar os textos falados ou escritos mais expressivos, por meio de efeitos conotativos, enfáticos e indiretos.

As figuras de linguagem são divididas em quatro grandes grupos, que são os seguintes: 

  • figuras de pensamento;
  • figuras de palavra;
  • figuras de construção ou sintaxe;
  • figuras de som.

Abaixo, vamos detalhar cada um desses grupos apresentando as figuras de linguagem mais importantes de cada um deles e que, geralmente, são cobradas no Enem e demais vestibulares. Confira!

1. Figuras de pensamento

As figuras de pensamento são aquelas ligadas ao sentido das palavras nas sentenças. 

Elas chamam atenção do ouvinte ou leitor para a relação simbólica entre as palavras ou expressões do texto e estão muito associadas ao campo das ideias.

As principais figuras de linguagem dessa classificação que costumam aparecer nos principais vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio são:

1. Antítese

As antíteses são figuras de linguagem que fazem uma relação de termos opostos em uma mesmo sentença. Veja um exemplo para que fique mais claro:

“De tanto chorar, desejou voltar a sorrir.”

Os termos chorar e sorrir possuem sentidos contrários e estão relacionados na mesma sentença.

2. Paradoxo 

O paradoxo é uma figura que costuma ser confundida com a antítese, mas, enquanto a antítese estabelece relação com termos opostos, o paradoxo vai mais longe e contrasta ideias. 

Quer ver um exemplo para entender melhor?

“Quanto mais eu trabalho, menores são as oportunidades de reconhecimento na empresa.” 

A ideia de trabalhar muito e não ser reconhecido em sua empresa não faz o menor sentido, certo? 

Pois é, o paradoxo brinca com a relação de ideias tão opostas que não fazem o menor sentido juntas.

3. Personificação 

A personificação é a atribuição de características humanas a seres que não possuem esse tipo de característica.

Veja um exemplo para deixar isso mais compreensível: “O sol hoje está tímido, não deu as caras até agora.”

4. Hipérbole 

A figura de pensamento chamada de hipérbole é o uso de um certo exagero intencional.

Por exemplo, se você quer dizer que está com muita saudade de seu/sua crush você pode usar a seguinte frase: “Estou morrendo de saudades de você.”

É claro que ninguém morre, literalmente, de saudades de alguém. Mas como você está muito apaixonado, busca dar a ideia de exagero intencionalmente. 

5. Ironia

A ironia é uma figura de pensamento bastante conhecida. Ela busca passar uma ideia contrária àquela expressada pelas palavras. 

Ficou confuso? Aí vai um exemplo que fará você entender melhor: “Ela parece um anjo, cria confusão por onde passa.”

Bom, de maneira geral, anjos não causam confusão, portanto, a ideia que o interlocutor quis passar é que de anjo essa pessoa não tem nada.

6. Sinestesia

A sinestesia foi a nossa última escolha para fechar o grupo de figuras do pensamento. Ela consiste em uma fusão de sentidos em um mesmo enunciado. 

Sabe o tato, o paladar, a audição, o olfato e a visão? Na sinestesia eles são misturados e usados de uma maneira diferente. Veja um exemplo: “Esse perfume é muito doce.”

As fragrâncias dos perfumes são sentidas pelo olfato, no entanto, é comum dizermos que um perfume é doce, ou seja, atribuímos ao perfume o sentido do paladar, indicado pela palavra “doce”.

2. Figuras de palavras 

O segundo grupo são as figuras de palavras. Essa categoria de figuras de linguagem estabelecem uma relação simbólica de proximidade, associação, substituição ou similaridade entre os termos. Geralmente, dão um sentido conotativo ao texto.

Confira as que mais caem no Enem e outros vestibulares.

1. Comparação ou símile

Quando queremos estabelecer um valor comparativo entre dois termos de uma mesma sentença de maneira explícita, por meio de um conectivo, utilizamos a comparação. 

Confira um exemplo e entenda melhor: “Hoje nossa família se reuniu como na noite de Natal.”

Perceba que o conectivo “como” consegue estabelecer o sentido de comparação direta entre uma noite qualquer em que a família está reunida com a noite de Natal, que comumente é uma ocasião em que as famílias se reúnem.

2. Metáfora

A metáfora é, também, uma comparação, no entanto, diferente da símile, essa comparação acontece de maneira implícita, produzindo um sentido figurado, que é bastante comum na literatura.

Veja um exemplo: “Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.”, estas são palavras do poeta Mário Quintana e comparam poemas a pássaros de maneira não direta.

3. Metonímia

A metonímia é a substituição de uma palavra por outra. Essas palavras possuem uma relação muitíssimo próxima. 

Ficou confuso? Veja um exemplo para que possa ficar mais claro: “Comi dois pratos no almoço.”

Os “pratos” substituíram a palavra “comida”, já que não é possível comer literalmente os pratos, porém é bastante comum utilizar esse tipo de substituição, já que a palavra “pratos” possui um relação íntima com “comida”.  

3. Figuras de construção ou de sintaxe 

As figuras de construção ou sintaxe são aquelas relacionadas ao nível sintático e estruturais do texto falado ou escrito.

Confira abaixo as mais cobradas.

1. Elipse

A elipse caracteriza-se pela omissão de uma ou mais palavras de uma oração.

Veja um exemplo: “Na minha estante, livros e discos.”, neste caso ocorreu supressão do verbo “há”.

2. Polissíndeto

O polissíndeto é a repetição de um conectivo, utilizado para enfatizar o seu texto. 

Quer ver um exemplo? Veja: “Estudei e fiz uma lista de exercícios e mais outra e descansei.”. Nesse caso, a utilização do “e” tem a função de enfatizar a ideia de que a pessoa fez várias ações relacionadas ao ato de estudar.

3. Hipérbato

Já o hipérbato é uma espécie de inversão sintática. O que acontece é troca da ordem canônica do enunciado.

Sabe aquelas colocações do mestre Yoda? Ele adora complicar seus conselhos mudando a ordem do enunciado. 

Confira um exemplo para entender melhor: “Brincavam antigamente na rua as crianças.”. A ordem normalmente usual seria: “As crianças brincavam na rua antigamente”.

4. Anáfora

A anáfora é também um recurso estilístico que utiliza a repetição de palavras para dar ênfase ao seu texto. 

No entanto, aqui, as palavras em repetição serão utilizadas somente no início de orações, períodos ou versos sucessivos. 

Veja um exemplo que pode fazer com que você entenda melhor: 

“Se você gritasse, 

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa vienense,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse…

Mas você não morre, 

você é duro, José!”

Neste exemplo de Carlos Drummond, há versos sucessíveis iniciados pela conjunção “se” propositalmente. 

4. Figuras de som

As figuras de linguagem sonoras possuem uma relação com a sonoridade das palavras e com as representações simbólicas do som.

Confira as que você deve saber de cor para não errar na hora do Enem e demais vestibulares.

1. Assonância

A assonância é a repetição de sons vocálicos, ou seja, o som das vogais, em versos ou sentenças.

Veja um exemplo: “Aurora ama os animais.”. Neste caso, há a repetição da vogal “a”.

2. Aliteração

Já a aliteração é a repetição de consoantes. 

Confira um exemplo: “Vim, vi, venci.”. Neste caso, há a repetição da consoante “v”.

3. Onomatopeias

A onomatopeia é a tentativa de reproduzir efeitos sonoros do nosso cotidiano de maneira gráfica, quer sejam barulhos característicos de animais, fenômenos da natureza, sons de instrumentos musicais e tantos outros.

Veja um exemplo: “O tique-taque do relógio me lembrava que tinha pouco tempo para terminar a prova.”. Neste caso, há a tentativa de demonstrar graficamente o som emitido pelos relógios.

Muito bem, esperamos que você tenha gostado e possa aproveitar nosso conteúdo sobre figuras de linguagem. Que tal conferir a nossa lista de conectivos, agora?

Autor

  • Yasmine Diniz

    Bacharel em Direito. Graduanda de Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. Amante da educação e fã de Friends.

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