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Conheça 25 possíveis temas para a redação do Enem 2024!

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O Exame Nacional do Ensino Médio é uma prova de caráter multidisciplinar, que exige de seus candidatos um conhecimento integrado entre as disciplinas escolares e a realidade brasileira. E, apesar de essa ser uma característica que atravessa toda a prova, é sobretudo na redação que ela se manifesta.

O verdadeiro tema da redação do Enem só é divulgado no dia da prova. No entanto, estudantes podem se preparar para ele praticando redações com temas que envolvem debates atuais. 

Neste conteúdo, a equipe do Imaginie separou 25 desses possíveis temas para a redação do Enem. Continue lendo e saiba mais!

Como me preparar para o Enem 2024?

Antes de conhecer os possíveis temas para a redação do Enem 2024, é fundamental que você saiba como se preparar para essa prova. Por isso, a seguir, você confere três dicas simples para te ajudar nesse processo. Olha só:

1. Leia bastante

A leitura é um hábito essencial, e não só para se dar bem no Enem. Dentre os seus benefícios, podemos destacar o aumento da concentração e do foco, a atenção aos detalhes, o exercício da empatia e a maior facilidade para resolver problemas e conflitos. Ou seja: ler só pode te trazer benefícios.

No contexto do Enem, contudo, essa prática é ainda mais importante. Afinal, a leitura também oferece um bom repertório sociocultural e uma série de exemplos práticos que podem ser usados como ponto de partida na sua redação. 

Além disso, ela aumenta o seu vocabulário e te faz ficar mais familiarizado com estruturas mais refinadas da língua portuguesa — algumas das competências do Enem que também serão avaliadas na prova.

2. Fique de olho nas notícias

Acompanhar as notícias é indispensável para quem quer se preparar para o Enem. Isso porque a prova costuma abordar questões recentes da sociedade e da política brasileira, desenvolvendo os conhecimentos de cidadania dos candidatos.

Mais que isso, porém, acompanhar as notícias é uma maneira eficiente de entender quais debates vêm ganhando mais destaque na mídia. Essa é uma boa forma de tentar se preparar para o tema da redação de antemão, preparando um bom repertório sociocultural e conhecendo dados que poderão ser usados na prova. 

Outro ponto positivo de acompanhar as notícias é conseguir identificar melhor quem são os agentes responsáveis por diferentes problemas da nossa sociedade. Com isso em mente, você pode aplicar o GOMIFES com mais segurança, melhorando a sua proposta de intervenção.

3. Pratique

Você já sabe, mas sempre vale a pena repetir: a nota mil na redação do Enem é uma questão de prática. Mesmo para os alunos que “escrevem bem”, é fundamental fazer pelo menos duas redações por semana, para garantir que você está de fato desenvolvendo suas habilidades, repertório, autonomia e conhecimentos sobre a estrutura do texto. 

Se a sua rotina não permite que você faça tantos treinos, tente adaptá-los: escreva pelo menos textos de 12 linhas, para manter o seu cérebro afiado e treinar diferentes tipos de argumentação. Outra opção é tentar elaborar diferentes teses e praticar a construção da estrutura do texto, deixando para desenvolvê-lo quando você tiver mais tempo.

Quais temas podem cair na redação do Enem 2024?

Os temas da redação do Enem costumam estar relacionados a debates sociais atuais e à realidade brasileira. Confira, a seguir, 25 sugestões de temas para se preparar — e redações prontas para se inspirar!

1. Violência infantil

O tema da violência infantil é bastante amplo, mas sempre está em pauta no Brasil. Confira alguns dados importantes:

  • De acordo com a UNICEF, o país tem uma média de 7 mil crianças e adolescentes mortos de maneira violenta por ano
  • Os dados do Disque 100, canal do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, registrou, em 2023, um aumento de 24% nas denúncias de violações contra crianças e adolescentes, o que equivale a quase cem mil denúncias de violações em um ano

Quando falamos sobre violência infantil, nos referimos a violências físicas, psicológicas e sexuais. Por isso, o tema da redação pode abranger debates diversos, como negligência e abandono, tortura, trabalho infantil etc.

2. Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes

Os casos de violência sexual contra crianças e adolescentes vem aumentando no Brasil, o que faz com que o assunto seja cada vez mais debatido e possa ser o tema da redação de diferentes vestibulares. Confira alguns dados importantes:

  • Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 320 crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil a cada 24 horas. Isso representa uma média de 13 crianças por hora.
  • De acordo com o Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, apenas 7% dos casos são denunciados. Ou seja: a cada 100 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, apenas 7 se tornam denúncias oficiais.

Uma das principais políticas de combate à violência sexual contra crianças e adolescentes vem sendo a educação sexual nas escolas. No entanto, esse tema também gera debates e divide opiniões, sendo necessário buscar alternativas em mais setores da sociedade.

Outro debate importante e relacionado a essa pauta é o direito ao aborto nos casos de violência sexual. Com o Projeto de Lei nº 1.904/2024, que equipara o aborto realizado após 22 semanas ao homicídio, a pena para as vítimas de crimes sexuais que buscam por essa alternativa se torna pode chegar a 20 anos — o dobro do período de reclusão de uma pessoa presa por estupro.

3. Bullying no ambiente escolar

O bullying é um termo em inglês que se refere aos atos de violência física ou psicológica dirigidos a uma pessoa, em geral no ambiente escolar. No Brasil, os casos de bullying acontecem em 1 a cada 10 estudantes, de acordo com o Ministério da Educação. 

As principais consequências do bullying para as vítimas são o isolamento e a forte sensação de medo, o que pode causar impactos psicológicos graves e permanentes, como:

  • Baixa autoestima;
  • Insegurança;
  • Sintomas de ansiedade;
  • Estresse;
  • Ataques de pânico;
  • Depressão.

Em algumas situações, o bullying pode levar a tentativas de suicídio. De acordo com os dados do IBGE, 20% dos jovens que sofrem bullying já pensaram em encerrar suas próprias vidas.

4. Violência nas escolas

A violência nas escolas é um tema bastante comum, sobretudo quando falamos dos sistemas educacionais norte americanos. No entanto, no Brasil, os ataques escolares também vêm ganhando destaque e se tornando um sinal de alerta. 

Entre 2022 e 2023, 49 pessoas foram mortas em ataques a instituições estudantis, de acordo com a Rádio Senado. Além disso, segundo a Agência Brasil, o número de denúncias envolvendo violência nesses espaços aumentou em 50% no último ano.

O combate à violência nas escolas passa pela segurança pública, mas também pelo Ministério da Educação e pela criação de políticas de proteção aos alunos, professores e demais profissionais que atuam dentro do ambiente escolar.

5. Dependência tecnológica

O uso da tecnologia para atividades cotidianas já se tornou uma realidade — e cada vez mais somos levados a contar com ela para realizar mesmo as menores tarefas. Mas o que acontece nos casos em que o uso excessivo de tecnologia passa a gerar problemas cognitivos e funcionais?

O termo “demência digital” vem sendo usado para caracterizar os casos em que as pessoas sofrem com os impactos negativos da tecnologia. Alguns dos sinais de alerta são a dificuldade de concentração, a perda de memória e a diminuição da interação social.

Nesses casos, é fundamental pensar em alternativas para o uso excessivo da tecnologia. Isso implica, porém, a existência de outras opções de lazer e de espaços públicos que possam ser usados para esses fins (como praças, parques, museus etc.), além de um maior estímulo para que as pessoas deixem suas casas e interajam umas com as outras.

Nesse sentido, o debate sobre a dependência tecnológica pode ser também um debate sobre a maneira como ocupamos nossos espaços urbanos e sobre a violência que nos leva a ficar dentro de casa. 

6. Impactos das novas tecnologias

Com a popularização de ferramentas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT, no cotidiano dos brasileiros, algumas atividades foram impactadas. Dentre elas, merecem destaque os efeitos na educação e na substituição do trabalho humano.

O uso da Inteligência Artificial na educação vem facilitando a vida de educadores e estudantes, mas também impõe desafios para evitar fraudes e plágio dentro do ambiente escolar, por exemplo. 

Já no meio de trabalho, o uso de IA para a execução de tarefas mais simples também pode ser uma maneira de diminuir os erros humanos e otimizar serviços. No entanto, será que ela também implica um aumento nos índices de desemprego? E quanto ao uso dessas tecnologias para trabalhos criativos, como a redação ou a criação de imagens? Como podemos determinar a autoria dessas obras?

Para falar sobre o tema, é interessante que o candidato do Enem possa observar tanto o lado positivo das novas tecnologias, quanto os seus possíveis impactos e desafios na vida em sociedade. Além disso, é fundamental entender quais políticas e ações podem ser adotadas, tanto individual quanto coletivamente, para mitigar os efeitos negativos dessas tecnologias no cotidiano.

7. Importância da regulamentação da Inteligência Artificial

O uso da inteligência artificial para a produção de conteúdos e imagens vem se popularizando, no Brasil e no mundo. No entanto, ele levanta questões sobre direitos autorais e legitimidade dessas produções.

Nesse sentido, a regulamentação da Inteligência Artificial também pode ser um tema interessante para o Enem. Espera-se que o candidato reconheça etapas importantes para a regulamentação da internet no Brasil, como o Marco Civil da Internet (2014). 

Além disso, pode ser interessante que o candidato saiba dissertar sobre questões como a legitimidade de um objeto de arte — isto é, o que caracteriza esse objeto e se um robô que gera informações com base em outras informações pode, de fato, ser capaz de criá-lo.

8. Combate aos crimes cibernéticos

Os crimes cibernéticos incluem todas as ações criminosas que envolvem o uso de computadores ou da internet para acontecer. Nesse sentido, englobam tanto o assédio e o cyberbullying quanto o roubo de dados pessoais e financeiros e a invasão de dispositivos de terceiros. 

No Brasil, a proteção contra os crimes cibernéticos recai sobretudo nos próprios indivíduos, que devem tomar precauções para evitar que seus dispositivos sejam “invadidos”. No entanto, uma redação sobre o tema pode incentivar que os estudantes repensem esse cenário — afinal, por que culpabilizar as vítimas desses crimes quando eles acontecem? 

Por isso, reflita: que outros agentes podem ser envolvidos no combate e prevenção aos crimes cibernéticos? Como a legislação brasileira pode contemplar esses crimes — que, aliás, não são recentes?

9. Vício em jogos de azar

Os aplicativos de “bets” esportivas e de jogos de azar explodiram no Brasil, ganhando cada vez mais a atenção dos brasileiros e movimentando cerca de 54 bilhões de reais em um período de apenas um ano. 

No entanto, o que começou como uma forma alternativa de entretenimento rapidamente se transformou em um alerta. Afinal, o vício em jogos de azar — também conhecido como ludopatia — afeta não só a saúde financeira dos brasileiros, mas também a sua saúde mental

Nesse sentido, o tema do vício em jogos de azar pode ser abordado de diferentes maneiras na redação do Enem. Veja alguns exemplos:

10. Vacinação

O Brasil é conhecido por ser um exemplo de vacinação pública, graças ao Sistema Único de Saúde e às políticas para a vacinação da população. Nos últimos anos, porém, a aderência do público às campanhas diminuiu, o que cria riscos para a manutenção da saúde pública do país. 

Uma das causas para a diminuição da vacinação no país é o crescimento do movimento antivacina. Por isso, na redação do Enem, pode ser interessante que o candidato aborde o tema passando por questões como o aumento do pensamento anticiência no Brasil e os impactos dessa postura no cotidiano da população em geral.

11. Desafios para o combate à dengue

A dengue é considerada uma epidemia recorrente no Brasil. Apesar de já ser uma doença conhecida e com métodos de prevenção amplamente divulgados, o número de pessoas infectadas não para de crescer com o passar dos anos — por quê?

Os desafios para o combate à dengue são vários, e vão desde a falta de infraestrutura e saneamento básico até as mudanças climáticas e o crescimento desordenado da população. Nesse sentido, é interessante pensar em quem são os agentes públicos que podem auxiliar não só na conscientização da população, mas também no combate à dengue.

Também vale a pena lembrar que, desde dezembro de 2023, está disponível no Brasil a vacina contra a dengue. No Sistema Único de Saúde, porém, ela é restrita a crianças de 10 a 14 anos — que não fazem parte do grupo de risco da doença. Por isso, o candidato ao Enem também pode refletir sobre essa campanha de vacinação, a importância da adesão a esse método preventivo e de que maneira os grupos contemplados podem ser modificados.

12. Saúde bucal dos brasileiros

Pode não parecer, mas a saúde bucal é um tema de saúde pública muito importante. Isso porque ela afeta a saúde integral de um paciente, podendo, inclusive, impedir o diagnóstico de problemas graves — como o câncer.

No Brasil, foi apenas em 2004 que políticas públicas começaram a ofertar serviços que visavam promover a saúde bucal, com o programa Brasil Sorridente. Ainda assim, o cuidado público odontológico ainda é escasso no país, representando apenas 31% dos casos. 

Ainda assim, o Brasil é o país com mais dentistas do mundo. Nesse cenário, pode ser interessante que o candidato do Enem pense sobre os desafios para o acesso à saúde bucal, os impactos da ausência desse cuidado na população e os agentes que podem interferir diretamente na promoção de mais saúde odontológica. 

13. Saúde mental na terceira idade

O número de idosos no Brasil cresceu nos últimos anos — um reflexo de uma estimativa de vida mais alta. No entanto, apesar de a terceira idade ser vista como um momento de maturidade e liberdade, o fato é que ela também levanta uma série de alertas — inclusive sobre a saúde mental.

Mais do que observar quantos anos as pessoas estão vivendo no nosso país, é fundamental nos atentarmos para a sua qualidade de vida e saúde. Na velhice, alguns sintomas físicos levam a incômodos mais profundos, que afetam o bem-estar mental e emocional dessa população.

A depressão em idosos não é incomum. De acordo com os dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde, os idosos lideram o ranking dos quadros depressivos entre os brasileiros, e aqueles com mais de 70 anos também apresentam uma alta taxa de suicídio. 

Para pensar sobre o tema, é fundamental nos perguntarmos o que muda na vida dos idosos. Alguns fatores, como a dependência de outras pessoas para realizar atividades simples, ou, ao contrário, o abandono de familiares e entes queridos, podem piorar o quadro e trazer efeitos negativos profundos para essa população.

14. Desafios da educação de jovens e adultos no Brasil

A educação de jovens e adultos (EJA) é fundamental para a promoção da inclusão social e para a garantia de direitos básicos à população. Afinal, ela possibilita que pessoas mais velhas, que não tiveram acesso à educação por diversos motivos, possam adquirir esses conhecimentos e conquistar novas oportunidades de melhorar suas condições de vida.

A adesão ao EJA, no entanto, vem diminuindo nos últimos anos. Dentre os desafios para que ela aconteça, podemos citar as diferentes bagagens culturais e sociais dos alunos, fatores socioeconômicos que os mantêm fora da sala de aula, a falta de motivação e a falta de investimentos em infraestrutura. 

Por conta dessa diminuição, o Brasil continua enfrentando problemas educacionais, sobretudo entre a população com mais de 65 anos. Um exemplo é a alfabetização de idosos. Até 2022, eles representavam quase 40% do total de analfabetos — um reflexo de um país que não se preocupava, sobretudo há algumas décadas, em investir em educação.

Para falar sobre esse tema, portanto, é fundamental que o candidato do Enem pense sobre os impactos da educação na vida dos brasileiros. Além disso, é necessário investigar quem são os setores responsáveis por garantir que jovens e adultos tenham acesso a educação de qualidade. 

15. Preservação ambiental

A preservação ambiental não é um tema novo, mas ele está sempre assumindo novas facetas. Em 2024, pode ser um tema interessante para a redação do Enem sobretudo graças à reunião do G20 no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro.

Veja alguns temas para você praticar:

16. Proteção das reservas indígenas

O debate sobre os direitos dos povos tradicionais do Brasil vem aumentando ao longo dos últimos anos. Em 2022, por exemplo, o Enem tratou dos desafios para a valorização das comunidades e povos tradicionais no Brasil; agora, falar sobre a proteção das reservas indígenas também pode ser uma opção.

Nos últimos anos, a ocupação indevida de territórios dos povos tradicionais cresceu significativamente. Apenas 13,9% da área do país é reservada, mas a exploração ilegal não deixa de invadir esses espaços. Na Amazônia, por exemplo, estima-se que 30% da exploração da madeira é feita de maneira ilegal. Além disso, quase 1/3 de toda exploração irregular no Brasil acontece em zonas protegidas.

Os espaços dos povos tradicionais são parte fundamental da cultura brasileira. Por isso, a sua proteção deve ser uma prioridade. Cabe ao candidato do Enem, portanto, entender como ela é possível e quem são os agentes responsáveis.

17. Turismo sustentável no Brasil

O turismo sustentável é uma forma de turismo que leva em consideração os impactos econômicos, ambientais e sociais dessa prática em uma determinada região. Desse modo, é uma forma de proteger comunidades locais que dependem do turismo enquanto, ao mesmo tempo, reduz os seus efeitos negativos no meio ambiente.

O Brasil é um dos países onde o turismo sustentável mais vem crescendo. E, uma vez que a prática está diretamente ligada a estratégias de proteção ambiental, o debate sobre ela envolve não apenas os impactos positivos do turismo para a economia brasileira, mas também as ações adotadas para garantir que o turismo sustentável possa, de fato, ser praticado.

Nesse sentido, pode ser exigido do candidato na redação do Enem que ele escreva sobre:

Em nosso blog, temos um conteúdo especial sobre o tema.

18. Impactos das mudanças climáticas nos direitos da sociedade

Em 2023, a Fuvest já abordou o tema do impacto das mudanças climáticas na redação, falando sobre os refugiados climáticos e a vulnerabilidade social. O assunto, contudo, continua sendo importante, visto que as mudanças climáticas seguem impactando a vida dos brasileiros.

Os acidentes climáticos — como enchentes, secas, tempestades etc. — vêm se tornando cada vez mais comuns. Ao lado deles, as grandes variações de temperatura, com recordes máximos e mínimos, também impactam na qualidade de vida e na saúde da população. 

Assim, pergunte-se: quem são os mais atingidos por essas mudanças? Nos casos de grandes acidentes climáticos, como fica a vida de quem perde tudo? 

Diante desse cenário, é fundamental pensar em alternativas sérias e urgentes para controlar o impacto das mudanças climáticas. O candidato ao Enem deve levar em consideração, também, os agentes responsáveis por implementar as ações de prevenção ou que visam a resolução dos problemas causados.

19. Aumento da busca por procedimentos estéticos no país

O último levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) mostrou que o Brasil é o segundo país que mais realizou procedimentos estéticos reparadores no mundo — ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Nos últimos anos, inclusive, o número ultrapassou o total de cirurgias plásticas: foram cerca de 19 milhões de procedimentos não cirúrgicos. 

Os procedimentos mais comuns incluem o botox, o preenchimento de diferentes regiões do rosto, e aqueles que visam a redução de gordura e medidas. O objetivo, em geral, inclui diminuir a flacidez, as manchas e as rugas, dando um aspecto rejuvenescido à pele.

Pensar sobre as razões desse aumento expressivo pode ser a missão dos candidatos ao Enem. Afinal, a procura por procedimentos estéticos está diretamente associada ao padrão de beleza e a busca pela juventude. 

20. Aumento de ISTs em jovens brasileiros

O uso de preservativos é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar das pessoas com vida sexual ativa. Além de prevenir uma gravidez indesejada, eles também protegem contra a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como o HPV, a sífilis e o vírus da Aids.

No Brasil, o uso de preservativos entre jovens (de 13 a 17 anos) caiu de 72,5% para 59%. Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 60% dos adultos acima de 18 anos afirma não usar preservativos nas relações sexuais. 

Como consequência direta, o número de jovens diagnosticados com ISTs também cresce no Brasil: os homens entre 15 e 29 anos já representam mais da metade dos infectados com HIV. Além disso, os casos de HPV, responsável por 50% dos casos de câncer (boca, pênis, vagina, colo de útero etc.), também aumentaram, mesmo com a vacinação disponível.

Desse modo, é fundamental tentar entender por que os jovens estão optando por não usar os preservativos e como a transmissão de ISTs pode impactar suas vidas, hoje e no futuro. Também pode ser interessante pensar em alternativas para fortalecer as campanhas de vacinação e conscientização, bem como nos agentes responsáveis pelo cuidado da população.

21. Trabalho análogo à escravidão

A história do Brasil é marcada pelo comércio de escravos, submetidos a trabalhos exaustivos e que, em geral, resultaram na morte por exaustão ou por punições severas. Mesmo com a abolição da escravidão e a criação de uma sociedade moderna de trabalho, muitas pessoas ainda são submetidas a condições de trabalho consideradas análogas à escravidão.

Apenas em 2023, de acordo com os dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE), foram resgatadas 3.190 pessoas em condições similares às de trabalho escravo. Dessas, 85% trabalhavam em áreas rurais.

Em geral, o trabalho análogo à escravidão envolve jornadas exaustivas, situações em que a pessoa é impedida de deixar o lugar de trabalho e condições degradantes de trabalho. Também não é incomum que os trabalhadores não recebam pagamentos ou recebam valores irrisórios, que os mantém presos ao “vínculo” trabalhista.

Atualmente, o fato de ainda existirem pessoas nessas condições é não só um crime federal previsto na constituição, mas também um retrato de uma sociedade que falha em atender aos cuidados básicos da sua população. Caso seja o tema da redação do Enem, portanto, pode ser interessante que o estudante reflita por que trabalhadores ainda se submetem a esses “contratos” e como melhorar a fiscalização dessas relações empregatícias, sobretudo em zonas rurais.

22. Exploração trabalhista

Os debates sobre a exploração trabalhista não são recentes, uma vez que a raiz deste problema está nas condições de trabalho análogo à escravidão. No entanto, no mundo moderno, essa prática assume novas características — e, em alguns casos, se torna mais difícil de ser identificada. 

Falar sobre a exploração do trabalho na atualidade implica, portanto, reconhecer o sistema que a torna possível, isto é, as condições que permitem que um trabalhador não receba um valor justo pelo seu trabalho. Em geral, elas estão associadas à precarização das condições de trabalho, à terceirização e ao crescimento do trabalho informal. Um exemplo comum é a uberização do trabalho.

Na redação do Enem, o candidato pode ser convidado a pensar sobre as características da exploração trabalhista hoje em dia, bem como os seus impactos na vida dos trabalhadores. As causas desse tipo de exploração também podem ser colocadas em pauta, uma vez que estão associadas ao modelo econômico em vigência no país.

23. Racismo estrutural no Brasil

Chama-se racismo estrutural aquele que faz parte da história de uma sociedade, estando intrincado em seus diferentes setores e níveis. No Brasil, o racismo é parte da herança escravocrata do país, e, embora a escravidão tenha sido abolida há mais de 135 anos, as políticas públicas de integração dos ex-escravos e da população negra continuam incompletas.

Atualmente, a desigualdade racial no Brasil ainda é motivo de atenção. O número de pessoas negras ou amarelas submetidas a piores condições de vida, de estudo e de trabalho também chama a atenção. Por fim, são sobretudo os negros os mais afetados pela violência policial.

Diante desse cenário, o estudante pode ser convidado a pensar em estratégias que visam diminuir o racismo estrutural no Brasil, além de políticas que promovam maior igualdade racial. 

24. Mulheres na política

Nos últimos anos, a participação ativa de mulheres na política aumentou, no Brasil e no mundo. Essa mudança é uma consequência direta das ações do movimento feminista na luta pelo direito das mulheres, e também um retrato de um país que busca melhorar a igualdade de gênero.

No entanto, ainda falta espaço para que essas mulheres sejam, de fato, eleitas. De acordo com o portal TSE Mulheres, que mantém dados sobre a participação feminina na política, as mulheres representam 33% das candidatas, mas apenas 15% das pessoas eleitas nos últimos anos.

Assim, o candidato ao Enem deve pensar nos motivos pelos quais as mulheres, apesar da participação expressiva na política, ainda não serem tão votadas quanto os candidatos homens. Além disso, é interessante refletir em ações que visem diminuir a disparidade entre os gêneros e a importância da eleição de representantes do sexo feminino para a defesa dos direitos das mulheres no país.

25. Desmilitarização da polícia

A desmilitarização da polícia é um assunto polêmico, mas que vem ganhando cada vez mais destaque no Brasil. A proposta visa reduzir (ou acabar com) as características militares associadas ao serviço policial, o que inclui a noção de hierarquia, o uso da força e até a adequação a um sistema de leis próprio. 

Para falar sobre o tema, porém, é fundamental que o estudante se familiarize com os dois lados do debate. Além disso, é importante manter em mente as diferenças entre a desmilitarização, o fim e o desarmamento da polícia, para não correr o risco de fuga ou tangenciamento do tema da redação.

Quais foram os temas dos anos anteriores?

Abaixo, confira a lista de todos os temas de redação do Enem desde o ano 2000!

  • 2023: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil
  • 2022: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil
  • 2021: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil
  • 2020 (Enem impresso): O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira
  • 2020 (Enem digital): O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil
  • 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil
  • 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na Internet
  • 2017: Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil
  • 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil
  • 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira
  • 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil
  • 2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil
  • 2012: Movimento imigratório para o Brasil no século 21
  • 2011: Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado
  • 2010: O trabalho na construção da dignidade humana
  • 2009: O indivíduo frente à ética nacional
  • 2008: Como preservar a floresta Amazônica
  • 2007: O desafio de se conviver com a diferença
  • 2006: O poder de transformação da leitura
  • 2005: O trabalho infantil na realidade brasileira
  • 2004: Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação
  • 2003: A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?
  • 2002: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais de que o Brasil necessita?
  • 2001: Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar interesses em conflito?
  • 2000: Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?

Como praticar os possíveis temas de redação do Enem?

Agora que você já tem 25 possíveis temas para a redação do Enem em mãos, é hora de colocar a mão na massa. Para praticar, basta separar algumas horas do seu dia e começar a escrever.

No entanto, se você quer não só praticar, mas também receber correções de redação e garantir que está mesmo aprimorando seus conhecimentos, pode ser interessante contar com uma plataforma de correções online — como a Imaginie.

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Foto do post: Divulgação/Wilson Dias/Agência Brasil

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Autores

  • Amanda Tracera

    Mestre em Letras, trabalha com conteúdo digital há 6 anos. É apaixonada por educação e tecnologia e passa o tempo livre com um livro nas mãos.

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  • Beatriz Kalil Othero

    Jornalista formada pela UFMG, se interessa por temas como educação, ciência, tecnologia, e sociedade. Participou de reportagens premiadas pelo Sebrae em 2023, pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

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